A equipe jurídica da atriz Amber Heard pediu a anulação do julgamento contra ela no processo de difamação que deu vitória ao seu ex-marido, Johnny Depp. De acordo com o jornal The Guardian, a artista alega que a sentença carece de provas.

Por meio de um memorando de 43 páginas, Amber alega que o veredicto do júri deveria ser rejeitado, assim como a indenização de mais de US$ 10 milhões prevista a favor do ator.

A moção, apresentada pela advogada Elaine Bredehoft na última sexta-feira (1º), diz que Depp “procedeu apenas em uma teoria de difamação por implicação, abandonando quaisquer alegações de que as declarações de Heard eram realmente falsas”.

A atriz ainda diz que a indenização contra ela foi excessiva, considerando que a sentença foi proferida após um veredicto dividido que descobriu que ela e Depp haviam difamado um ao outro mutuamente.

Ainda segundo o jornal, a defesa da atriz levantou suspeitas sobre a idade de um dos jurados. Identificado apenas como “jurado 15” no processo, ele teria nascido depois de 1945, contradizendo seu registro no tribunal: “Informações publicamente disponíveis demonstram que ele parece ter nascido em 1970.”

“Esta discrepância levanta a questão de saber se o ‘jurado 15’ realmente recebeu uma intimação para o serviço de júri e se foi devidamente examinado pelo tribunal para servir no júri”, diz o processo,

Ben Chew, principal advogado de Johnny Depp, disse em nota enviada por e-mail ao portal Courthouse News que a moção de Amber é algo “que esperávamos, apenas maior, porém não mais substantivo”.

A atriz foi condenada em junho por difamação por ter escrito um artigo de opinião onde afirmava ter sofrido violência doméstica no período em que esteve casada com o ator.