No Jogo da Discórdia, João Luiz faz desabafo comovente sobre fala racista de Rodolffo
“O jogo pode ser sim coisas que a gente vive aqui dentro, mas tem que ser um jogo de respeito”, disse João
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O Jogo da Discórdia de segunda-feira (5) no BBB21 serviu para João Luiz expor toda a decepção dele diante do comentário racista de Rodolffo sobre os cabelos do professor, quando o cantor comparou o penteado do brother ao homem das cavernas nas fantasias do último monstro.
“Muita gente aqui pode não saber, mas no sábado aconteceu uma situação no quarto cordel que estava eu, Caio, Rodolffo e Juliette, e eu tô dizendo isso aqui agora porque pra mim, é um momento de muita coragem, de poder estar falando isso aqui agora. Rodolffo chegou a fazer uma piada comparando a peruca do monstro da pré-história com o meu cabelo. Então, isso pra mim, tocou num ponto muito específico. O jogo pode ser sim coisas que a gente vive aqui dentro, mas tem que ser um jogo de respeito”, afirmou João.
Rodolffo insistiu no comentário: “Se todo mundo observou como era a peruca do monstro… acredito eu que era um pouco semelhante”. Os outros confinados não concordam com o artista. João, chorando, continuou o discurso.
“Não adianta você vir com discurso de que não foi sua intenção, de que você não teve a intenção, que eu tô cansado de ouvir isso e não é só aqui dentro, é lá fora também. Nunca ninguém tem a intenção de machucar, nunca ninguém tem a intenção de fazer as coisas com a gente. Por que, que não é mais fácil pra você reconhecer que errou, cara? E você fala pra mim que você quer ser melhor e você acabou de reafirmar, você tá reafirmando a mesma coisa que você falou”, frisou.
Por fim, mandou um recado não apenas para Rodolffo, mas para o Brasil inteiro: “Eu senti isso a minha vida toda! Eu não tô em um desenho animado, não sou Pedrita, não tem osso no meu cabelo”.
Em seguida, a blogueira Camilla de Lucas também se posicionou contra a fala de Rodolffo e disse para o brother que ele é uma pessoa que tem acesso ao conhecimento, portanto, nada impedia que ele aprendesse a não reproduzir falas e comportamentos racistas.
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