O Johnny Depp perdeu a ação que movia contra o News Group Newspaper, comandado pelo jornal The Sun, por ter sido chamado de “espancador de esposa”. A expressão apareceu em uma matéria publicada em 2018. Na ocasião, o texto anunciava os casos de agressão de Depp à atriz Amber Heard, sua esposa da época.

A decisão do processo, anunciada nesta segunda-feira (2), foi determinada pelo juiz Andrew Nicol. Segundo ele, apesar das palavras serem consideradas “duras”, elas foram baseadas em um contexto de algo que realmente ocorreu.

“O reclamante não obteve sucesso em sua ação por difamação. Embora ele tenha provado os elementos necessários de sua causa de ação por difamação, os réus mostraram que o que eles publicaram, no sentido do que considero o significado [de espancador], as palavras são substancialmente verdade”, explicou.

Ainda conforme o anúncio, o juiz chegou a conclusão após examinar os 14 incidentes nos quais o jornal se baseia. “12 dos 14 supostos incidentes realmente aconteceram”, continua Nicol.

Em nota, o porta-voz do The Sun celebrou a decisão final e destacou os princípios editoriais da publicação. “O Sun se levantou e fez campanha pelas vítimas de violência doméstica por mais de 20 anos. As vítimas de violência doméstica nunca devem ser silenciadas e agradecemos ao juiz por sua consideração cuidadosa e agradecemos a Amber Heard por sua coragem em prestar depoimento ao tribunal”, escreveu.