Ter mais dinheiro sobrando no bolso é a meta da maioria das pessoas em cada novo ano que inicia. O grande problema é saber como chegar neste ponto, de fazer uma graninha sobrar na carteira, seja para um imprevisto ou até mesmo para realizar um sonho, como uma viagem ou até mesmo dar aquela entrada na casa própria.

Organizar a vida financeira, por vezes, não é um monstro de 7 cabeças. A economista e educadora de finanças pessoais, Andreia Saragoça, explica que a melhor maneira de se organizar é anotar tudo, desde nossa renda mensal a qualquer tipo de gasto, tanto fixo como variáveis.

“Anotar com o que gastamos diariamente e, ao final do mês, somarmos o que foi gasto com cada um desses itens, por exemplo: , gasolina, roupas, etc, é um processo que revela nossos hábitos de consumo e nos faz repensar se as nossas despesas estão de acordo com nossa renda e se esses gastos têm nos trazido qualidade de vida. Fazendo isso, alinhamos, de forma gradativa, nossas finanças pessoais/familiar”, disse.

Ou seja, com as anotações em dia, pode se ter uma ideia dos hábitos de consumo, assim, tendo ciência do que é ‘fútil', o podem se permitir ao corte de despesas onde está sendo gasto mais do que o necessário, bem como, aumentar despesas, que nos oportunizam maior qualidade de vida. Hábito de guardar a ‘sobra' do mês

A especialista ressalta que a maior parte do brasileiro não tem costume de guardar o dinheiro que sobra no fim do mês. O hábito pode ser a receita de uma reserva estratégia para ser usada em situações de emergência, como doenças ou na perda de um emprego, por exemplo, ou até mesmo em oportunidades como a compra de um bem ou objeto desejável. Guardar é uma forma de investir.

Novas ferramentas

As novas ferramentas do mercado financeiro, como o Pix, pode trazer oportunidades de fazer o dinheiro sobrar, afinal, a nova modalidade pode trazer transferências bancárias em tempo real e sem taxas altas para qualquer banco.

“Outra questão que precisamos prestar muita atenção são os valores pagos a título de multas e correções monetárias, quando deixamos de pagar uma conta de consumo na data de vencimento, como a e a de água e esgoto, que somados, ao final do ano, leva uma boa quantia, que poderíamos estar gastando com a compra de uma passagem de férias, por exemplo”, ressalta.

Outra fica de ouro é prestar mais atenção de quanto se paga nas taxas de manutenção de conta corrente e anuidade de cartão de crédito, que precisam estar adequados com o uso do serviço prestado. “Devemos pedir a adequação do pacote ou a isenção dessas taxas, já que hoje temos muitas opções desses serviços gratuitos no mercado”, finaliza.