No Dia do Fotógrafo, confira os registros de quem vê a vida através das lentes
No Brasil, é celebrado nesta sexta-feira, dia 8, o Dia Nacional do Fotógrafo ou Dia Nacional da Fotografia. A data homenageia os profissionais
Arquivo –
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No Brasil, é celebrado nesta sexta-feira, dia 8 de janeiro, o Dia Nacional do Fotógrafo ou Dia Nacional da Fotografia. A data foi oficializada no dia da chegada do Daguerreótipo, o primeiro processo fotográfico popularizado, ao Brasil, em 1840. Trazido por Louis Compte, o dispositivo foi apresentada no Rio de Janeiro ao Imperador Dom Pedro II.
A data comemora o profissional responsável em captar uma fração de segundo e eternizá-lo. O fotógrafo pode atuar na publicidade, jornalismo, cinema e ainda no campo artístico. Para isso, o profissional mistura os conhecimentos de técnicas fotográficas (efeitos de luz, ângulo e profundidade) com a sensibilidade e, claro, um pouquinho de sorte e momentum.
O profissional reúne técnicas fotográficas (como efeitos de luz, ângulo e profundidade) e conta também com a sensibilidade. Com o olhar próprio para determinado tipo de cena. “Um clique é necessário para mudar uma vida, para denunciar, para informar, para nos fazer rir ou chorar… Obrigado por transformar os segundos em eternidades!”.
Confira alguns registros e histórias daqueles que veem a vida através das lentes das câmeras:
Miguel Palácios é fotografo há 29 anos e desde muito cedo se apaixonou pela fotografia. Nascido em Ponta Porã, aprendeu a arte aos 14 anos com o tio, Liberato Rodrigues. Começou a vida como fotógrafo de casamentos, eventos sociais, e chegou à jornais regionais e revistas nacionais viajando o Brasil para trabalhar.
Sempre apaixonado pela profissão, desde cedo abraçou com carinho e dedicação. Miguel passou alguns de seus dons fotográficos para sua filha, Daniela Palácios, de 24 anos, que desde pequena admirou a profissão do pai. Hoje, os dois congelam momentos fazendo da fotografia arte misturada com muita amor. Para os dois, fotografar é uma mistura de amor com profissionalismo.
Fotógrafa há 6 anos, Daniela é especializada em fotografia de família, gestantes, crianças, recém-nascidos e festinhas infantis. Inspirada pelo pai, sempre prezou em eternizar momentos. “Pra mim poder fazer parte desses momentos felizes de cada família é extremamente gratificante, registar aquele abraço sincero, o olhar apaixonante de cada criança, os primeiros dias de vida! Momentos especiais precisam ser lembrados com amor, carinho e qualidade”, relembra.
Fotógrafos do Jornal Midiamax
E decidimos, neste Dia do Fotógrafo após um ano baseado pela pandemia, homenagear nossos repórteres fotográficos do Jornal Midiamax reunindo as melhores fotos de cada um. Além dos belos registros, eles também contam as circunstâncias que levaram a cada momento único registrado por suas lentes. Confira:
Marcos Ermínio
Sobre a foto Nº1, o repórter fotográfico explica: “Foi em um final de tarde de um dia quente e seco, do dia 30 de Julho de 2017,. Depois de 5 anos a esquadrilha da fumaça, retornava para fazer apresentação na Base Áerea de Campo Grande. Eu estava agachado no chão, encostado perto de uma grade que isolava o público, quando eu vi esse menino que por sinal também tinha 5 anos, e ele estava encantado. Só que ele estava apertado entre as pessoas, quando eu pedi para o militar se ele poderia ficar na minha frente, passei ele pela grade e ele ficava dando tchau para os aviões e super animado com a apresentação. No final da apresentação eu fiquei sabendo que os pais vieram de Sidrolândia para ver os aviões, a foto rendeu homenagens do gabinete da aeronáutica em Brasília e aqui em MS, na ALA 5.”
Já sobre a foto Nº2: “Aquela foto utiliza de uma técnica fotográfica para ser feita e vários outros fotógrafos costumam realizar, um gota de água fornece uma imagem invertida de cabeça para baixo da paisagem na sua frente, como você vê na foto. Se reparar, a passagem da arara ao fundo está invertida. Essa foto foi encaminhada para um concurso e foi uma das finalistas”.
Na 3ª foto escolhida, o fotógrafo ressalta: “Foi em Brasília, em frente ao STF, estava rolando um protesto da galera contra o aborto, e surgiu essa camarada que queria falar com a Dilma, e tinha chego de São Paulo a pé. Foram 25 dias quase mil km caminhando sem pegar carona, só para conhecer Brasília e poder falar com a Dilma”.
Henrique Arakaki
Sobre a foto Nº1, o fotografo explica: “A foto que tem os meninos com carrinho de mão, foi feita na Cidade de Deus durante o despejo das pessoas que morava em alguns barracos. Foram dias bem intensos porque eles não queriam sair de lá e quando a Prefeitura derrubava os barracos, eles os reerguiam logo em seguida”.
Já a foto Nº2 ilustra as queimadas do Pantanal, que ganharam projeção nacional em 2020 graças à grande magnitude do desmatamento do bioma natural de MS. “A foto do fogo foi feita na época das queimadas no Pantanal e esse incêndio estava acontecendo do lado da BR 262”. Tal qual a foto Nº2, a foto Nº3 também tem como tema o desmatamento da flora e trabalho dos Corpo de Bombeiros. “Também foi registrada na época das queimadas e a foto foi feita na fazenda Santa Clara, quando a equipe do Prevfogo estava tentando eliminar os grandes focos de incêndio da região”, explica.
Leonardo de França
À respeito da foto Nº1, o repórter fotográfico explica: “Foi feita há alguns anos atrás, voltando de uma pauta, na Avenida Afonso Pena. Era final do dia, havia chovido por um momento breve, e o sol se punha daquele jeito que os campo-grandenses estão acostumados. A beleza das cores adquiridas pelas nuvens e o fato do asfalto ter funcionado como um espelho é que fazem a foto especial pra mim. A lente que usava era uma grande angular 18mm, então foi possível ter amplidão na imagem”.
Já na foto Nº 2, foi feita com uma técnica específica, como ressaltar o fotógrafo: “Feita com lente macro, em plena luz do dia. A técnica aplicada é que fez tudo ficar escuro ao fundo. Com a câmera no tripé, e lente com abertura bem fechada, usei uma carga alta no flash para pegar o movimento da gota de água congelada no ar”.
E por fim, a foto Nº3 denuncia uma suposta vítima de cárcere privado, mas que retratava o desespero de uma mãe de tentar deixar o filho longe das drogas. “Chegando ao local, realmente havia um rapaz com a liberdade restringida. Contudo, tratava-se do desespero de uma mãe, que não queria o envolvimento de seu filho com as drogas. O rapaz tinha necessidade de tomar remédios controlados. Quando usava entorpecentes, tornava-se agressivo. A mãe tentou usar dos meios que estavam ao seu alcance para evitar… chegando ao ponto de ter de acorrentá-lo dentro de casa”.
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