Clubhouse: conheça a nova rede social que está bombando em popularidade

Lançado em 2020, o Clubhouse decolou somente no início deste ano. No entanto, na última semana, houve um boom nas buscas pelo app no Google

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Redes sociais vem e vão com o passar dos anos. Já foi a vez do Orkut, Facebook, Instagram, mas agora há uma nova rede social com uma nova abordagem que te chamado atenção de seguidores, criadores de conteúdo e celebridades. Lançado em março de 2020, o Clubhouse decolou somente no início deste ano. No entanto, na última semana, houve um boom nas buscas pelo app no Google, que cresceram impressionantes 525%.

Essa fama repentina veio quando Elon Musk, homem mais rico do mundo, participou de conversas na plataforma. Personalidades brasileiras como Anitta e a influenciadora Gessica Kayane, Gkay, também entraram na onda do aplicativo. Criada por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício, essa rede social é descrita por seus idealizadores como um “novo tipo de produto social baseado na voz, permitindo que pessoas em todos os lugares falem, contem histórias, desenvolvam ideias e criem amizades ao redor do mundo”.

Clubhouse: conheça a nova rede social que está bombando em popularidade
Celebridades e produtores de conteúdos de diversos temas podem ser encontrados na rede social (Carlos Yukio, Jornal Midiamax)

Segundo o próprio Clubhouse, o acesso será aberto para o público em breve. Até lá a dica para quem quiser entrar na rede é baixar o aplicativo da loja da Apple e reservar um nome de usuário. No entanto, como o app ainda está em teste beta, sua exclusividade significa que você será adicionado à lista de espera.

Depois disso, se você tiver algum amigo ativo na rede, basta que ele aceite a sua entrada. Caso contrário, o interessado terá que aguardar um convite de um amigo ou colega. Cada pessoa pode convidar até dois amigos assim que sua inscrição for aceita.

Como usar o Clubhouse?

O Clubhouse é baseado em áudio, com diversas salas de bate-papo com duração pré-determinada. Não há fotos ou vídeos, a não ser as imagens do perfil de cada pessoa. Na maioria das vezes, os ambientes são definidas por temas, mas é possível criar espaços livres, para chamar os amigos e falar sobre vários assuntos.

Nos eventos maiores, um moderador controla o fluxo da conversa e é possível pedir para falar com um emoji de “mão levantada”. Há também a possibilidade de que somente o criador da sala fale. Em salas menores, todos os participantes podem ficar com o microfone aberto, caso o moderador permita.

O limite para ouvintes é de 5 mil pessoas simultâneas, não há opção de gravar conversas, e elas não ficam armazenadas dentro da plataforma, com exceção de quando um usuário relata algum abuso dos termos de uso, segundo o app.

Por enquanto, o Clubhouse só está disponível para iPhones e é preciso ter um um convite para entrar. Os interessados podem baixar o app e entrar em uma lista de espera, que é sincronizada com os contatos do celular. Caso algum amigo já esteja dentro da plataforma, ele consegue permitir a entrada na rede.

Apesar da exclusividade para celulares da Apple, os desenvolvedores disseram em janeiro que começariam a trabalhar em uma versão para Android “em breve”.


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