Aos 70 anos, Mitsuo busca renda extra com venda de água e alho no semáforo

Após 40 anos percorrendo os quatro cantos de Campo Grande como taxista, Mitsuo Sakihama, de 70 anos, resolveu tirar uma renda extra vendendo água e alho em cruzamento da cidade. Aposentado e sozinho, ele fica de sol a sol cativando os motoristas que queiram se refrescar e de quebra, levar um tempero para a cozinha. […]

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Após 40 anos percorrendo os quatro cantos de Campo Grande como taxista, Mitsuo Sakihama, de 70 anos, resolveu tirar uma renda extra vendendo água e alho em cruzamento da cidade. Aposentado e sozinho, ele fica de sol a sol cativando os motoristas que queiram se refrescar e de quebra, levar um tempero para a cozinha.

Conforme explicou Mitsuo, ele sempre procurou ‘não ficar parado’. Depois de se aposentar, chegou a vender títulos de capitalização por um tempo, mas após a operação do Gaeco e do Garras em dezembro, precisou procurar outra coisa para fazer.

“Moro sozinho e para não ficar parado, decidi vender água no semáforo. Ganho um salário mínimo e para o sustento é muito pouco”, disse. Vendendo no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Marechal Rondon, o aposentando vende água com gás a R$ 2,50, água sem gás a R$ 2 e pacotes de alho de 400 gramas por R$ 10.

No cruzamento da Cabeça Boi, como é conhecido, Mitsuo começou a vender há cerca de três semanas. Antes, ele comenta que vendia na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rui Barbosa, mas precisou sair do local após problemas com os comerciantes.

Apesar da pandemia da Covid-19 e estando em grupo de risco da doença, ele diz que a venda é uma forma de ganhar um dinheiro a mais no mês e também ‘provar’ que não é necessário pedir. “Provo para as pessoas que não é preciso mendigar”, pontuou.

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