Emocionais:

Comportamentais: discussões e perda de paciência, dificuldade de expressar e compartilhar sentimentos, aumento ou abuso de algumas substâncias, como remédios, álcool, cigarro e drogas, violência e agitação.

Cognitivos: dificuldade para lembrar-se de informações (os chamados “brancos de memória”), para concentrar-se ou tomar decisões, pensamentos repetitivos e intrusivos (que “invadem a mente”) sobre temas desagradáveis.

Físicos: falta de ar, dor de cabeça, dores musculares, aumento dos batimentos cardíacos, alterações drásticas do apetite e do sono (falta ou excesso), má digestão, sensação de queimação ou peso no estômago, diarreia, prisão de ventre, cansaço e falta de energia, dores em geral sem causa aparente, tremores e piora no quadro geral de quem já tem uma doença.

Autoconhecimento

Segundo o psicólogo, o primeiro grande passo para combater o estresse é praticar o autoconhecimento, identificando quais foram os estímulos causadores e elaborando estratégias para agir de maneira diferente. “Além do autoconhecimento existem diversas estratégias que podem ser eficazes na redução do estresse. Pesquisas apontam a necessidade de fazer uma pausa, meditar, pois muitas vezes precisamos reordenar e ressignificar novas atitudes para cristalizar novos comportamentos. Praticar atividade física, cuidar da alimentação, além de manter relações com outras pessoas são fatores muito importantes na prevenção e controle do estresse”, explica o profissional.

Robson destaca que, casos em que o indivíduo tenha atingido um nível muito alto de estresse e não consiga administrar sozinho, mesmo traçando novas estratégias, é hora de buscar ajuda profissional. “A ajuda de um profissional habilitado neste momento é essencial. Um psicólogo ou psiquiatra de sua confiança pode recomendar as terapias ideais para as suas necessidades e assim, ajudar a combater esse mal”, finaliza.