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Comportamento

Pintor indígena retrata a natureza ‘aos olhos do índio’ e destaca preservação ambiental

O indígena tem como inspiração mostrar a natureza aos olhos o próprio povo e ganhou notoriedade nas redes sociais por obra sobre o Pantanal
Arquivo -

A pandemia trouxe adversidades para todos. Os foram uma das classes que tiveram maior baixa de trabalhos durante o período de isolamento. O artista Libencio Lourenço, mais conhecido como ‘Cuca’, viu o seu trabalho ser ainda mais reconhecido dentro e fora de , a 183 km de , após fazer uma publicação no Facebook. O indígena tem como inspiração mostrar a natureza aos olhos o próprio povo.

“Comecei a pintar ainda na escola, onde até ganhei um dinheirinho fazendo trabalhos de amigos, mais foi nos anos 90 logo após dar baixa no quartel que fiz da pintura meu ganha pão. Comecei com letreiros, faixas e desenhos de faixadas de comércio. Pintura em telas veio muito tempo depois por volta dos anos 2000 onde eu pintava para presentear amigos e familiares”.

Uma de suas publicações mais populares foi a tela ‘Salve o Pantanal’, na qual mostra a importância do bioma para o povo indígena. O Pantanal foi um dos biomas brasileiros que mais sofreu com as queimadas em 2020, sendo um dos maiores da história. Antes deste ano, o maior registro foi em 2005, onde registrou 12.536 focos de calor para aquele ano. Em contraponto, 2020 registrou, até 5 de novembro, 21.375, quase o dobro do antigo recorde. 28% do pantanal foi queimado, equivale a 27 cidades de São Paulo.

Pintor indígena retrata a natureza 'aos olhos do índio' e destaca preservação ambiental
(Reprodução, Facebook)

“Como sou índio Terena resolvi começar a retratar a natureza aos olhos do índio com incentivo de minha família. A tela salve o pantanal foi inspirado na dor do índio em ver os nossos patrícios e animais verem as suas casa ser destruída pelo fogo”, explica o artista que faz diversas artes as quais posta em sua página nas redes sociais. Um quadro com uma criança indígena chegou a mais de 4 mil reações e 7 mil compartilhamentos.

“A criança do quadro é meu sobrinho Thomas Valentim. Quando pintei a tela estava pensando em participar de um concurso indígena para concorrer a um prêmio como uma espécie de auxílio devido a pandemia, infelizmente não consegui fazer a inscrição foi aí que tive a ideia de postar o meu trabalho no Facebook para através da minha arte conscientizar as pessoas”.

Para conhecer mais sobre o trabalho do artista, basta entre em contato pelas redes sociais através do Facebook.


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