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Comportamento

Médico surpreende ao usar LIBRAS no atendimento e chama atenção para acessibilidade

O médico Carlo César Simioli surpreendeu um paciente surdo na última semana ao se comunicar diretamente com ele em LIBRAS
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Se comunicar é uma necessidade do ser humano que vive em coletividade, principalmente quando falamos sobre saúde física e mental. O médico Carlo César Simioli Garcia Filho, da em , surpreendeu um paciente surdo na última semana ao se comunicar diretamente com ele em LIBRAS, sem auxílio de tradutor.

Pessoas com alguma deficiência na audição ou na fala usualmente encontram dificuldades para se comunicar e relatar sintomas ou dores. O médico ressalta que a comunicação direta com o paciente traz um diagnóstico mais preciso por não causar desconforto em situações mais íntimas e que podem ser embaraçosas.

“Alguns tipos de queixas podem ser constrangedoras para o paciente compartilhar não apenas com o médico, mas com o seu intérprete também (DSTs, queixas ginecológicas, dentre outras). Eu já havia feito um curso de libras antes de entrar na e aproveitei que sabia para aplicar à minha profissão”, relembra.

O médico também ressalta que às vezes o paciente não tem um acompanhante para levá-lo ao atendimento, ou também nem sempre há tradutores disponíveis nas UPAs e Hospitais. Nos cursos de saúde, a necessidade de comunicação acessível nem sempre é uma das prioridades.

“Na faculdade onde eu formei, temos uma atividade de em um módulo de habilidades de comunicação onde os professores explicam a importância da LIBRAS. Eu já ajudei colegas, enquanto acadêmico, interpretando pelo celular em video-chamada. É bem comum isso. A história clínica é muito importante mesmo para o diagnóstico. Algumas doenças são diagnósticas simplesmente pela clínica”, reitera.

O paciente surdo atendido por Carlo não quis se identificar, mas parabenizou o médico nas redes sociais pela assertividade ao se comunicar de forma acessível. Ao Jornal Midiamax, ele reafirmou que a comunicação em LIBRAS deixa tudo mais fácil e confortável.

“Já sofri muitas vezes no passado com médicos que não falavam nada de LIBRAS, só ficava mais difícil. Queria me consultar sozinho. Até hoje não sei se já há muitos médicos que usam LIBRAS, mas estou muito feliz. Quanto mais lugares atendem assim, melhor para nós. Obrigado!”, finalizou.

 

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