A estudante de pedagogia Sarah Silva, de 20 anos, afirmou ter sofrido em um bar em (GO). De acordo com a jovem, o proprietário do “Buteko do Chaguinha” foi até a mesa em que ela estava com a irmã e uma amiga, no último dia 31, e disse: “vim conferir pra ver se era gente mesmo ou uma raposa na sua cabeça”.

Conforme a estudante, após o insulto racista, o dono do local começou a rir com um amigo dele que estava em uma mesa próxima do trio. Logo em seguida, Sarah e as outras pessoas que a acompanhavam pediram a conta e saíram do local. Ela soube por meio de outros funcionários que o homem que havia feito o comentário era o dono do estabelecimento.

Ao Uol, Sarah contou que a sua irmã e amiga, que são brancas, afirmaram que “nunca tinham visto uma situação daquela maneira e elas não conseguiram falar [e reagir as ofensas] na hora”. A estudante disse ainda que só conseguiu registrar o boletim de ocorrência na quarta-feira (4) no 7º DP (Distrito Policial) do América, após diversas tentativas em outras unidades desde o começo da semana.

Em nota ao Uol, a Polícia Civil afirmou que o dono do local será intimado para prestar esclarecimentos. Conforme a corporação, a investigação do caso segue em andamento.

Nas , o “Buteko do Chaguinha” emitiu uma nota sobre o ocorrido que chamou de “incidente”. No comunicado, o estabelecimento informa que “é veemente contra todos os tipos de discriminação e especialmente contra a discriminação racial, repudiando atos desta natureza”.

(Com informações da IstoÉ)