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Comportamento

Janeiro Branco: você cuida da sua saúde mental?

A cor branca no Ano Novo não significa somente a paz, como dizem as superstições. O primeiro mês do ano também é marcado pela campanha Janeiro Branco
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A cor branca no Ano Novo não significa somente a paz, como dizem as superstições. O primeiro mês do ano também é marcado pela campanha Janeiro Branco, que tem como principal objetivo discutir a saúde mental. Idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão há cinco anos, o projeto convida as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos.

“Ao longo do ano presenciamos inúmeras campanhas de promoção da saúde e o janeiro branco é a oportunidade que temos para pensar sobre a nossa saúde mental e o que temos feito para prevenir sofrimentos. Esse movimento é importantíssimo para levar informação sobre a necessidade de cuidar também da nossa psique, de nos olharmos como um conjunto, um todo, e não só um corpo físico”, conta a psicóloga Renata Monteiro em entrevista ao Jornal Midiamax.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, um transtorno mental frequente que afeta todas as faixas etárias, de qualquer raça, etnia ou classe social. A doença é a principal causa de incapacidade e é pauta de destaque quando se fala em saúde da mente.

A campanha do Janeiro Branco se dedica a sensibilizar as mídias, as instituições sociais, públicas e privadas, e os poderes constituídos, públicos e privados, em relação à importância de projetos estratégicos, políticas públicas, recursos financeiros, espaços sociais e iniciativas socioculturais empenhadas(os) em valorizar e em atender as demandas individuais e coletivas, direta ou indiretamente, relacionadas aos universos da Saúde Mental.

“Janeiro costuma ser um mês de reflexões a respeito do ano que se passou e possíveis metas para o ano que se inicia. Essas metas costuma gerar ansiedade ou frustrações por não conseguir alcançá-las. Desse modo janeiro é um mês ideal para falarmos sobre saúde mental”, reitera a psicóloga Renata Monteiro.

A campanha é dedicada a mostrar às pessoas que os seres humanos são seres de conteúdos psicológicos e subjetivos, que suas vidas, necessariamente, são estruturadas em torno de questões mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais, sendo, portanto, imperioso e necessário, que a subjetividade humana possua lugar de destaque em nossa cultura e em nossos cotidianos, sob pena de sermos vítimas de nós mesmos e de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as necessidades psicológicas alheias.

“A saúde emocional e mental pode reduzir os riscos de doenças biológicas, então além de nos alimentarmos bem, praticarmos exercícios físicos, é importante cuidar da saúde mental. Normalmente temos muita resistência para aceitar que não estamos psicologicamente bem. E por vezes sintomas simples acabam se tornando transtornos psicológicos graves”, frisa.

Dessa forma, a campanha do Janeiro Branco serve como um alerta para que todos comecem seu novo ciclo de uma maneira sadia, tanto emocional quanto psicologicamente. E para que isso seja possível, a terapia pode ser o primeiro item da lista de resoluções para que as demais sejam atingidas com sucesso.

“É importante sabermos que qualquer sintoma relacionado a questões psicológicas que estejam causando prejuízo em nosso cotidiano, ou seja, nos limitando a ter uma vida produtiva, precisa ser levado a sério e tratado, como forma de prevenir doenças mentais”, finaliza Renata Monteiro.

CVV

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma associação civil sem fins lucrativos, que presta serviço gratuito de prevenção ao suicídio e apoio emocional em todo o Brasil. Todas as pessoas podem recorrer ao CVV para conversar sob total sigilo e anonimato. O contato pode ser por telefone pelo 188 que funciona 24 horas e sem custo de ligação, pessoalmente em dos 93 postos de atendimento ou pelo site www.cvv.org.br, por meio do chat e também e-mail.

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