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Comportamento

Vida de shopping: grosseria é principal ‘sapo’ que os trabalhadores precisam engolir

O dia a dia dos funcionários de shoppings centers não é fácil: a rotina de trabalho é cansativa e o contato com o cliente as vezes pode ser traumática, pois acabam tendo que ‘engolir sapos’. Um dos principais comportamentos inadequados dos clientes e o mais citado é a grosseria. Com as festas de fim de […]
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O dia a dia dos funcionários de shoppings centers não é fácil: a rotina de trabalho é cansativa e o contato com o cliente as vezes pode ser traumática, pois acabam tendo que ‘engolir sapos’. Um dos principais comportamentos inadequados dos clientes e o mais citado é a grosseria.

Com as festas de fim de ano, período tão aguardado pelos comerciantes para aumentar o faturamento, os locais de vendas costumam ser bem cheios, especialmente as lojas dos shoppings centers, que ampliam o seu horário de atendimento e o fluxo de clientes dobra.

Como o número de clientes aumenta, aumenta também a demora, filas e aí e as chances de  a demora no atendimento pode ocorrer e os ânimos dos consumidores podem se exaltarem.  A reportagem do Jornal Midiamax, conversou com alguns funcionários que comentaram as situações constrangedoras que já passaram. Empurrão, gritaria e insultos, são principais relatos do pessoal.

Recentemente, um homem ficou estressado após receber a conta de um restaurante movimentado de um dos shoppings da Capital e agrediu, sem motivo aparente, o garçom que levou a conta, além de quebrar diversas canecas do local. O funcionário foi até a polícia registrar um boletim de ocorrência.

Chamam até de ‘burro’

Uma vendedora de quiosque disse que sempre se depara com aqueles clientes mais exaltados. “Às vezes a gente erra o pedido, não porque a gente quer, mas porque fica bem cheio aqui e as vezes acontece. Aí gritam e chamam até de burro. É bem estressante”, afirmou.

A funções dos vendedores muitas vezes não é compreendida pelos clientes, como no caso de uma mulher que pediu distância da vendedora para pode provar ‘em paz’ os calçados.

“Eu levei os sapatos para ela e ela disse que queria espaço para experimentar. Aí levantou e esbarrou em mim. Ela disse que foi sem querer, mas eu acho que não foi bem assim”, disse. Questionada sobre como pôde agir naquele momento, ela disse que teve de manter a calma.

“Eu falei ‘tudo bem, senhora’, mas acaba que a gente fica triste com essas coisas, né, porque não estamos aqui para passar por isso”, pontuou.

Em outro quiosque de shopping, a funcionária comenta que é muito comum deparar-se com pessoas grosseiras, mas não citou nem caso específico. “Tem gente que fala que reclama dos vendedores, que a gente não atende bem, mas a gente é sempre simpático e mesmo assim acaba se ferrando. Até porque ser simpático e sempre tratar bem é a nossa função, mas sempre tem os chatos [clientes]”.

Gritaria

A exaltação dos clientes acaba passando dos limites quando por um erro dos funcionários, a situação fica desnecessária. Conforme uma caixa de restaurante da praça de alimentação, ela nunca se esqueceu de quando um cliente fez ‘o maior escarcéu’ quando o prato veio errado.

“Eu fiquei com muita vergonha porque ele gritou comigo, disse que o prato veio errado que não era aquilo que tinha pedido. Isso de brigarem com a gente quando vem errado [o prato] sempre acontece, mas ele gritou e todo mundo ficou olhando”, afirmou mulher.

‘Sempre tem aqueles que se acham superiores’

Apontado como um local onde a maioria dos frequentadores são de classe média ou alta, vendedor aponta que a humildade de clientes deste nível passa longe. Trabalhando em uma loja que frequentemente só atende a esse público, um rapaz, de 26 anos, afirma que é ‘normal’ os clientes serem grosseiros. “Sempre tem aqueles que se acham superiores e as coisas não são bem assim” definiu.

Não só de indelicadeza vivem os clientes

Apesar de existirem aqueles consumidores indelicados, muitos clientes são bem tranquilos e compreensivos com os funcionários. A mesma vendedora do quiosque que foi chamada de ‘burra’ por errar o pedido, afirma que a maioria sempre tratam bem.

“Na verdade a maioria sempre são legais com a gente, aí tem essas exceções. As vezes a gente em um dia ruim, aí vem aqueles vem simpáticos e até motiva a gente”, finalizou.

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