Mantas feitas com ‘Quadradinhos de Amor’ aquecem também a alma
Integrantes do projeto Quadradinhos de Amor MS se reunem uma vez por mês. A meta é confeccionar 68 mantas, para isso precisam de doações.
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Para aquecer também a alma e o coração, cerca de 30 crocheteiras de Campo Grande se juntaram para confeccionar mantas para doação na tarde desta quinta-feira (28). O grupo Quadradinhos de Amor MS nasceu na Capital depois que a digital influencer campo-grandense Danielle Melo conheceu o projeto em Brasília.
Danielle hoje mora em Araguaína, em Tocantins, e viaja o Brasil inteiro ensinando crochê. “Conheci o Quadradinhos de Amor em Brasília. Tinha 60 mulheres e me tocou o coração. Voltei para Campo Grande e juntei as crocheteiras e estamos crescendo”, relata. O projeto, no entanto, começou em São Paulo, conta Danielle, e foi se espalhando pelo Brasil.
Quadradinhos de Amor em Campo Grande
“Temos metas e a intenção é ajudar o máximo de instituições possível. A gente diz que as mantas não aquecem apenas o corpo, mas a alma e o coração, tanto de quem doa, quem faz e quem recebe”, explica.
Depois de conhecer o projeto e montar o grupo em Campo Grande, Danielle reuniu outras 4 influencer e professoras de crochê e fizeram 5 transmissões ao vivo no Instagram, cada uma ensinando um modelo diferente de quadradinho. A live feita por Daniella foi realizada na tarde desta quinta-feira, e está disponível em seu perfil @maisonroustique.
Desde que o Quadradinhos de Amor foi iniciado na Capital, há cerca de um mês e meio, cerca de 30 crocheteiras se juntaram e fizeram até agora 37 mantas. Segundo a organizadora do grupo, Cássia Vedovatte a meta era confeccionar 28 mantas para doar às idosas do Asilo São João Bosco. “Já ultrapassamos a meta, então queremos fazer para todos os 68 idosos da instituição”, define.
De quadrado em quadrado
Cada manta é composta de 16 quadrados de 20×20 cm, feitas em lã com agulha número quatro. Quem quiser se juntar ao grupo pode consultar o perfil @quadradinhosdeamor_ms. O intuito é convocar quem já sabe fazer crochê e, quem não sabe, pode ajudar doando lã e divulgando o projeto. “Estamos com falta de lã, pois temos várias mulheres fazendo”, explica Cássia.
As crocheteiras fazem os quadradinhos em casa e se reúnem uma vez por mês para montarem as mantas. Por duas vezes a reunião aconteceu na loja de artesanatos Monydai, que fica na rua Maracaju, 388 e oferece diversos cursos, inclusive gratuitos.
Gratidão
Jussara de Matos Lopes, de 61 anos, é a mãe de Danielle e uma das integrantes do Quadradinhos de Amor em Campo Grande. Somente ela já confeccionou 3 mantas desde o começo do projeto. “O sentimento é de gratidão por ter saúde e poder ajudar”, conta ela. Além de crochetar para as mantas, Jussara ajuda no projeto Mimos de Caroline, que confecciona kits para bebês de família da região do lixão.
O trabalho voluntário vem de berço na família da profissional de moda Nair Gavilan, de 28 anos. “Sei fazer crochê desde criança, aprendi na minha igreja. Mas tinha parado de fazer e quando fiquei sabendo do projeto quis voltar”, conta ela, que está recomeçando no encontro que aconteceu nesta quinta-feira (28), na Monydai. Nair também é voluntária do centro Trabalhadores da Luz e ensina crochê para gestantes.
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