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Comportamento

Mãe de um anjinho, jornalista lança livro sobre gestação, luto e uma nova maneira de enxergar a vida

Mãe de um anjinho, a jornalista Marcela Albres, 32 anos, lança em novembro o livro “Até Sempre, Meu Filho”, no qual conta a própria história, desde as dificuldades para engravidar, a descoberta de uma cardiopatia do filho ainda na gestação, a luta no hospital, o luto após a morte de Felipe e uma nova maneira […]
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Mãe de um anjinho, a jornalista Marcela Albres, 32 anos, lança em novembro o livro “Até Sempre, Meu Filho”, no qual conta a própria história, desde as dificuldades para engravidar, a descoberta de uma cardiopatia do filho ainda na gestação, a luta no hospital, o luto após a morte de Felipe e uma nova maneira de enxergar a vida.

“O livro é quase que um diário. Comecei escrevendo para desabafar e conseguir lidar com a dor pela morte do Felipe. Alguns textos publiquei nas redes sociais e aí os amigos começaram a me incentivar a escrever um livro. No começo achei que não tinha a menor condição disso acontecer. Pensava que eu não tinha nada a acrescentar para as pessoas e que ninguém iria querer ler uma história sobre a morte de uma criança. Com o tempo percebi que eu estava errada. Muitas pessoas vinham falar comigo dizendo que meus textos as ajudaram a seguir em frente, a superar o luto ou mesmo a dar mais valor à família. Então, criei coragem e transformei esses textos em um livro que fala sim sobre a morte, mas diz muito mais sobre a vida”, diz Marcela.

Mãe de um anjinho, jornalista lança livro sobre gestação, luto e uma nova maneira de enxergar a vida

Felipe nasceu no dia 7 de novembro de 2017 e faleceu 31 dias depois. “Felipe tinha sete tipos de cardiopatia congênita e operou com três dias de vida. A cirurgia demorou cerca de 10 horas. O coração dele não conseguiu funcionar sozinho e ele ficou ligado a duas máquinas para dar suporte à vida (ECMO e PRISMA). Felipe lutou muito e desafiou a morte incontáveis vezes. No dia 8/12/17, ele descansou e foi curado por Deus. A dor dele tinha chegado ao fim e para nós ficou a saudade”, conta Marcela.

Em agosto deste ano, ela criou a página no Facebook – “Até Sempre, Meu FIlho”, que já tem quase quatro mil curtidas. E também uma conta no Instagram. E foi através dos relatos que Marcela começou a colocar nas redes sociais que ela percebeu que poderia chegar ao coração de outras mães.

“Saber que estou levando esperança e conforto para quem passa pela terrível dor de perder um filho é muito gratificante e faz com que a morte do Felipe não tenha sido em vão. A história dele ganha um.novo sentido e significado. Sinto também que toda vez que alguém ler o livro é como se o Felipe ganhasse vida novamente, como se ele continuasse existindo não apenas para mim. Não há nada que agrade mais o coração de uma mãe que perdeu seu filho”, pontua a jornalista.

Lançamento

Mãe de um anjinho, jornalista lança livro sobre gestação, luto e uma nova maneira de enxergar a vida

“Até Sempre, Meu Filho” contém 134 páginas, divididas em 11 capítulos, e será lançado no dia 7 de novembro, exatamente um ano depois do nascimento de Felipe. O evento será realizado na Recanto das Ervas (rua 13 de Junho, 1.592, Centro), das 17h às 20h, em .

Marcela destaca que algumas páginas do livro, ilustradas pela sobrinha dela, Milena Novaes, são coloridas por um motivo bastante especial.

“Felipe trouxe muita cor e alegria para nossas vidas e por isso queria que o livro transmitisse isso. Cada capítulo tem uma ilustração que foi feita pela minha sobrinha”, conta.

 

Vendas

O livro “Até Sempre, Meu Filho” será vendido pessoalmente com a escritora e também em livrarias de Campo Grande, com preço de R$ 30. Na internet, a venda será feita pelo site da editora Life, por R$ 40, com frete incluso.

Toda a renda do livro será revertida para instituições ligadas à infância. Segundo Marcela, nessa primeira edição, o dinheiro vai para a ONG Coração Valente.

“Essa ONG acolhe famílias de crianças cardiopatas enquanto elas fazem tratamento em que é referência em cardiopatia congênita. Os pais ficam morando na ONG de graça pelo tempo do tratamento. Algumas crianças chegam a ficar mais de 6 meses no hospital”, explica a jornalista, que foi pessoalmente até a organização para conhecer o trabalho desenvolvido.

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