
Motivados pela devoção e gratidão a Santo Antônio, os fiéis enfrentaram o frio da tarde desta quarta-feira (13) e já às 17h ocupavam os bancos da Catedral Metropolitana de Campo Grande, localizada na Travessa Lídia Baís, no Centro.
Como parte dos festejos ao Mártir que, além de ser considerado o santo casamenteiro, é o guardador das coisas perdidas, às 18h houve missa celebrada pelo Arcebispo de Campo Grande Dom Dimas Lara Barbosa. A procissão programada para antes da missa foi cancelada devido ao clima.

Gratidão a Santo Antônio

A aposentada Antônia Tavares da Silva, de 77 anos, é moradora das Moreninhas, mas em celebrações especiais vem à Igreja Santo Antônio para agradecer às várias bênçãos recebidas. “Foram muitas, mas a mais importante foi o que ele fez pelo meu filho”, diz com lágrimas nos olhos, explicando que o livrou de um grande problema.
Paroquianos da Igreja São José, o advogado Antônio Carlos de Souza, de 57 anos e os pais, Antônio Pereira, de 84, e Arlete de Souza, de 74, também estiveram na Catedral para agradecer principalmente pela saúde.

A devoção da funcionária pública Ana Keller dos Santos Aleyne, de 44 anos, começou quando ela recebeu uma carta que havia chegado na empresa em que trabalhava em 2001. A carta pedia uma oração e dava a instrução de enviar outras 30 e assim uma graça seria em 30 dias.
“Eu precisava escrever minha monografia de conclusão de curso de Economia e estava com dificuldades. E realmente foi em menos de 30 dias que tudo aconteceu. Encontrei o tema e concluí o trabalho. E fui aprovada”, conta Ana Keller.
Cuidador dos carentes
Ao final da celebração, é realizada a bênção dos pães, que são doados pelos fiéis, em agradecimento às graças recebidas. A professora Sueli de Fátima Costa, de 49 anos, e sua família doaram 500 pães pela conquista da moradia.

Uma das filhas carregava uma casinha de papelão que representa o apartamento conquistado, a mesma que carregou durante a procissão que antecedeu a missa a Santo Antônio realizada no ano passado.
Sueli conta que o mártir alimentava os pobres e os devotos repetem o ato em gratidão a Santo Antônio pelos benefícios recebidos. “Há 22 que a gente vêm na missa e faz doações”, conta Sueli. “A cada ano é uma bênção diferente”.
Os pães, após abençoados, são levados pelos devotos e utilizados conforme sua fé.

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