Após dois anos, novidades no Pokémon Go atraem jogadores de volta à caça e às raids
Foi no dia 3 de agosto de 2016 que a Niantic finalmente liberou Pokémon Go no Brasil. Durante estes dois anos muitos deixaram de jogar, mas as recentes mudanças na jogabilidade estão atraindo treinadores de volta às caçadas e batalhas. A adição de novas funcionalidades deixaram o jogo mais interativo e interessante. O recurso de […]
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Foi no dia 3 de agosto de 2016 que a Niantic finalmente liberou Pokémon Go no Brasil. Durante estes dois anos muitos deixaram de jogar, mas as recentes mudanças na jogabilidade estão atraindo treinadores de volta às caçadas e batalhas.
A adição de novas funcionalidades deixaram o jogo mais interativo e interessante. O recurso de Amizades, que permite novas formas de interagir com seus amigos no Pokémon GO, foi lançado em junho deste ano. Assim os jogadores se conectam com amigos da vida real e acompanham suas aventuras no Pokémon GO.
O mesmo recurso permite que os amigos enviem itens e ganhem bônus e, o mais legal, podem até trocar Pokémon entre si. As missões diárias também incentivam os treinadores a jogar todos os dias e temos de ressaltar que a terceira geração de pokémons também está disponível há algum tempo.
Trégua nas batalhas
Após alguns meses do lançamento de Pokémon Go no Brasil, muitos pararam de jogar porque o jogo estava “muito chato” ou “difícil demais”. “No começo estava bem sem graça, não tinha muita coisa pra fazer”, opina o auxiliar financeiro Wesly Dias Ribeiro, de 22 anos.
É a mesma opinião do jornalista Joaquim Padilha, também de 22 anos. “Não era muito interativo, só tinha opção de colecionar os pokémons, evoluir e ganhar medalhas. Depois que peguei uma quantidade considerável de pokémons, era difícil conseguir pokémons diferentes e pegar pokébolas, foi perdendo a graça”, conta ele.
“Fui desanimando porque ia ficando cada vez mais difícil com poucos Pokestops e eu não estava mais saindo de casa. No começo eu andava bastante, me locomovia mais pela cidade. Tem que sair de casa, não dá pra jogar se ficar parado”, relata a esteticista Kelly Bazana, de 30 anos.
Rodrigo Machado, de 25 anos, que trabalha com energia solar teve também um problema com o celular, mas este não foi o único motivo. “Fiquei quase um ano sem jogar, porque o jogo ficou estagnado, chato. Eles cortaram quem usava celular roteado e fui obrigado a parar. Mas mesmo quando comprei outro celular, não voltei jogou de imediato, o jogo tava chato ainda”, afirma.
Não foi o caso do auxiliar de cozinha Robson Aquino Barreto, de 28 anos. “Parei porque o jogo parou de funcionar no meu celular. Tem um ano que voltei definitivamente e desde então não parei de jogar”, diz ele. “Pararam de investir no jogo, ficou chato e cansativo, mas eu queria ter continuado a jogar mesmo sendo chato. Não é só evoluir o próprio pokémon, o objetivo é interação social”, declara.
Mas as novidades e o aumento do número de pokestops e ginásios trouxeram os treinadores de volta à caça e às raids.
Paixão antiga
Apesar do Pokémon Go ter apenas dois anos, a paixão pelos “monstrinhos de bolso” japoneses vem dos desenho da série e uma gama de jogos eletrônicos e de cartas da franquia. Não é de se estranhar que a maioria dos que jogam hoje tem 20 e poucos anos ou até bem mais.
“A gente assistia o desenho desde o começo, jogávamos o gameboy e as cartas. Quando surgiu a notícia, ficamos na expectativa”, revela Robson.
Wesly também já era “treinador” há bastante tempo. “Já jogava nos consoles e card game do Pokemon. Vídeo game jogo desde 2002.”
Mais melhorias
Com todo esse background, mesmo após as recentes atualizações os jogadores já elegem os updates necessários. Joaquim sugere que a troca de itens poderia ser permitida e quer mais empolgação. “Gostaria de batalhas mais emocionantes. Mudaram sistema de batalha dos ginásios, mas ainda é bem preliminar. São dois ataques. Dá pra se divertir, mas não é emocionante”, avalia.
Rodrigo acha que seria útil um “centro Pokémon” para curar os bichinhos sem necessidade de usar poção. Além disso ele pede batalhas PVP, “é quando luta um contra outro”, explica.
O que também é o pedido de Wesly. “Todo mundo sempre quis”, diz ele. “Faltam as novas regiões que adicionam novos pokémons”, sugere. “São os continentes do mundo, cada um dos continentes tem novas histórias”, adiciona. Até o momento há 7 continentes, sendo eles: Kanto, Johto, Hoenn, Sinnoh, Unova, Kalos e Alola.
Kelly acha que seria útil alguma forma de contato com os amigos adicionados. “Falta conversar com os amigos que a gente adiciona. Seria legal poder combinar raids direto no jogo”, comenta.
Mapa de Ginásios
Parece nome de personagem de RPG, mas Lynniker Claranhan é o nome verdadeiro do estudante de arquitetura e urbanismo de 21 anos que é jogador de Pokémon Go. Ele joga todos os dias desde o lançamento e foi o primeiro a atingir o level 40 em Campo Grande – o nível mais alto do game. Entre os pokémons disponíveis até o momento, os únicos que ele não tem são os regionais, que são: Taurus, Corsola, Tropius, Torkoal, Kangaskhan, Relicanth e Volbeat.
Através de um esforço coletivo, ele organizou um mapa com todos os ginásios da Capital. “O mapa foi feito com a intenção de ajudar na hora das raids, porque sempre tem alguém perguntando onde fica tal ginásio, e mostrar a todos os jogadores que tinham regiões novas a serem exploradas”, explicou ele ao MidiaMAIS. O mapa mostra 319 ginásios divididos pelas regiões da cidade.
“Eu tinha uma planilha com localização e nome de todos os ginásios. Eu e outros jogadores de Ingress (outro game da Niantic) submetemos e avaliamos portais. Sempre que alguém recebia a confirmação do portal aprovado, nós olhávamos no mapa do Ingress e víamos se teria ou não um ginásio novo em determinada região, aí já colocava na planilha para organizar”, conta.
Consulte o mapa neste link , que não funciona no app Google Maps, apenas no navegador.
Eventos Pokémon Go
Em agosto a Niantic prepara dois eventos. O evento especial de trocas se iniciou nesta quinta-feira (2) e vai até o dia 19. Durante este período os jogadores poderão conseguir bônus especiais.
Além disso, todas as trocas custarão 25% menos “Stardust”, ou poeira estelar que são os pontos conquistados e servem para aprimorar CP (Combat Power ou Nível de Combate) dos monstrinhos, para serem completadas.
Outro item especial contemplando no evento são os Doces. Nas trocas, cada jogador pode ganhar mais doces, sendo até seis para o Pokémon. E a Niantic alerta: “fique de olho quando encontrar um Pokémon que não esteja no seu Pokédex, pois você receberá XP triplo quando ganhar uma nova entrada!”
O Dia da Comunidade acontece entre 11 e 12 de agosto e dá a oportunidade de encontrar um pokémon especial na natureza. Haverá também a chance de aprender um movimento anteriormente indisponível para este Pokémon ou sua evolução, bem como ganhar alguns bônus do Dia da Comunidade.
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