Saiba mais sobre pet sitting

Quando nós, humanos, vamos viajar e não podemos levar nossos pets junto dá um aperto no coração de deixá-los com alguém não conhecido. Principalmente quando se trata de animais que precisam de cuidados específicos ou tem alguma mania.

Aqueles que não possuem um familiar ou amigo que possa cuidar do seu bichinho acabam optando por deixar num hotel veterinário, onde os animais ficam em canis. Mas você já ouviu falar dos pet sitters? Como o próprio nome diz, são babás para animais de estimação. Há duas modalidades do serviço, o domiciliar, onde o profissional cuida dos animais sem retirá-los de suas casas, e o residencial, quando o pet é levado para a casa do cuidador.

Seja num hotel, seja com pet sitter, é necessário se atentar há várias questões para deixar seu filhote aos melhores cuidados.

Pet sitters

​Ainda não muito conhecido em , pet sitting domiciliar é o que é prestado na casa do animal de estimação, enquanto a família viaja, começou no Brasil em São Paulo, onde já há cursos para quem deseja entrar neste mercado. A vantagem do serviço é que o animal fica em seu próprio ambiente.

 

(Gerhard Bögner/Pixabay)

 

Os pet sitters residenciais recebem os bichinhos em suas casas e cuidam deles durante todo o período em que os donos estão fora. Tem a vantagem de estarem no conforto de uma casa.

Ana Clara Rosa Balbé cuida de cães e gatos há três anos, mas há 3 meses decidiu profissionalizar-se nesta área. “Faço uma entrevista antes da pessoa viajar, onde ela me apresenta seus pets, todos os cuidados que eles já estão acostumados, definimos as datas e quantas vezes por dia vou até eles e pego a chave da residência”, explica.

Os serviços realizados enquanto a família viaja incluem a água e comida, limpeza do local, cuidado de plantas e outros animais, se for o caso e tempo para brincadeiras, carinho e atenção. “As visitas duram de 45 minutos a 1 hora. Envio fotos e vídeos diários para as famílias, reportando a eles como estão seus pets”, relata. Ana Clara informa que muitos dos seus clientes são gatos, que se estressam absurdamente quando são retirados de seu ambiente.

Para encontrar um pet sitter que receba animais em casa há sites que cadastram pessoas que oferecem o serviço, como o DogHero.

 

(Karsten Kettermann/Pixabay)

 

Atenção

O principal é tentar conhecer os cuidadores e ter referências de outros clientes. Se você optar por um pet sitter que atenda na própria casa, verifique se há outros animais na casa, se o local é dedetizado, se é fechada – se há perigo de seu animalzinho fugir – e se sempre haverá alguém tomando conta do seu pet.

Vale conferir as qualificações do cuidador: se tem curso de primeiros socorros, se conhece sobre as raças, se tem informações sobre a diferença entre os cuidados de cães e gatos. “Tudo depende do ambiente que fica e com quem fica (o animalzinho). Precisa ver se a pessoa tem capacidade pra cuidar, quais animais com que vai ter contato. Nas casas nao há estrutura de canil, o que não é ruim, mas cada caso é um caso, precisa bem analisado”, sugere a médica veterinária Juliana Maria Stella. 

Não basta apenas gostar de animais, é necessário ter um mínimo de treinamento para lidar com os bichinhos. A aplicação de medicamentos também é um quesito importante para os animaizinhos que passam por tratamentos.

Deixar seu pet em um hotel tem a vantagem se deixá-lo sob os cuidados de profissionais que podem atender seu animal em qualquer situação. Entretanto, em alguns estabelecimentos, eles ficam confinados em baias ou gaiolas, com outros animais e espaço reduzido. Portanto é fundamental que você conheça o local e os funcionários que lá atendem.