Confira algumas sugestões para escolher seu representante 

 

O que se vê durante as campanhas eleitorais é basicamente marketing político. E levando em conta as memoráveis decepções eleitorais vividas pelos brasileiros desde a redemocratização, fica mais que claro que não se pode balizar por elas na hora de selecionar o candidato em que se irá votar. Levando em conta esta realidade publicitária das campanhas, aqui vão algumas dicas que poderão levar a escolhas mais criteriosa na hora de apertar o botão ‘confirma’. Mas, basicamente, o que é preciso ser feito pelo eleitor é mudar a direção da informação. No lugar de esperar ela chegar até você, é você que vai atrás dela. Confira as dicas.

 

1. Tenha em mente que o candidato trabalha para você

O primeiro passo para uma escolha consciente é ter em mente que os representantes do povo estão lá para desenvolver papeis pré-estabelecidos e que, inclusive, ganham bem para isso. A partir desse raciocínio, você também entenderá que deve manter-se mais atuante na fiscalização de quem está no poder, mesmo que você não tenha votado nele ou nela.

 

2. Busque conhecer as funções de cada cargo disputado nas eleições

O caminho a ser percorrido por um eleitor consciente também passa pelo conhecimento dos papeis que serão desempenhados pelos eleitos. Em 2016, por exemplo, as eleições são municipais, ou seja, prefeituras e câmaras de vereadores terão novos ocupantes. Mas você sabe quais são as funções de cada um?

 

3. Pesquise seu candidato

A cada ano eleitoral, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) promove o site DivulgaCand (ainda não está com os dados deste pleito). Lá, eleitores encontram desde patrimônio declarado a coligações do candidato.

 

4. Transparência Brasil

A turma deste portal nunca está para brincadeira e sempre traz dados importantes em relação à conduta, gastos e outras informações pertinentes na hora da escolha, principalmente se o candidato pleiteia a reeleição. Eles também oferecem informações sobre os candidatos, por exemplo, como funções públicas que já exerceram, número de faltas, declaração de bens, doadores de campanha, menções publicadas na imprensa sobre casos de corrupção e referência dos processos judiciais em que o candidato aparece.

 

5. Olho nas redes sociais

O discernimento necessário para a escolha do candidato também requer um olho nas redes sociais. Mesmo que haja a possibilidade de se censurar algumas informações, nelas sempre aparecem alguns dados importantes. As páginas oficiais e perfis no Facebook e Twitter também costumam apresentar debates calorosos entre os candidatos (ou sua equipe) e eleitores. Desconfie se as postagens de visitantes forem moderadas.

 

6. Saiba o que você quer

Por último, tenha claro na sua mente o que você almeja com as eleições. Pode parecer ingênuo, mas muitos eleitores não se posicionam criticamente em relação às propostas apresentadas e uma vez que você determinar que propostas políticas são interessantes para a sua comunidade, isso ajudará a determinar se o candidato tem ou não o perfil que contempla suas ideias. Se possível, questione-o quanto aos aspectos que você tem dúvidas, por exemplo: se você for contra (ou a favor) projetos como o ‘escola sem partido’, indague o candidato sobre o que ele pensa sobre isso. A partir daí, tire suas próprias conclusões.