J.J.Abrams surpreende fãs da franquia com Star Wars: O Despertar da Força
Star Wars: O Despertar da Força começa com as boas e velhas letras e com o dizer “Luke Skywalker has vanished” (este é o único spoiler que você terá aqui). Como uma das missões mais difíceis deste ano, rejuvenescer a franquia de Star Wars, sem desapontar o público mais velho, que aguarda por essa sequência há 32 anos, J.J.Abrams e a equipe da Lucas Films surpreenderam com um filme digno de sua estreia.
Os cinemas lotaram no mundo inteiro para ver Rey (Daisy Ridley) como o “Luke Skywalker” da vez e BB-8, que vem para ser o novo R2-D2. Estes dois personagens vivem cenas que soam quase como uma releitura do “Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança”. Finn (John Boyega) vem para fechar esta equipe dos novos mocinhos da trama. Han Solo (Harrison Ford) e a Princesa Leia (Carrie Fisher) aparecem quase como lendas vivas e ajudam a situar a passagem de tempo na trama.
O vilão Kylo Ren, vivido por Adam Driver, é um dos papéis mais difíceis e misteriosos do filme. Com partes ainda pouco explicadas, Kylo Ren ainda é um potencial para os próximos filmes.
J.J. Abrams cumpre muito bem o papel de fã da franquia, com cenários no tom deserto envelhecido e tropas de Stormtroopers que lembram muito os do passado, até mesmo no posicionamento.
O filme também tem seus problemas, um deles é a falta de explicação a respeito da “Primeira Ordem”, que já aparece formada e com um objetivo pouco explicado. Alguns de seus atos também são tratados com menos importância do que deveria ter na trama.
Assim como o título do filme já diz, “Star Wars episódio VII”, cumpriu seu papel e fez a força novamente despertar nos fãs da franquia, deixando um gostinho de quero mais ao final, e fazendo com que aguardemos ansiosamente o próximo filme da franquia.
(O repórter assistiu a estreia a convite do Cinépolis, no Shopping Norte-Sul Plaza, em Campo Grande)
