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Arquitetura

Artista plástica usa folhas secas bordadas para retratar a natureza sul-mato-grossense

Trabalho requer delicadeza e sensibilidade, ainda mais quando a tela tradicional se transforma em madeiras e até folhas secas recicladas
Arquivo -

Ilustrar e representar as belezas do nosso Pantanal é um trabalho que requer delicadeza e sensibilidade, ainda mais quando a tela tradicional se transforma em madeiras e até folhas secas recicladas. A artista campo-grandense Deborah Mendes retrata com a técnica ícones da flora e fauna de MS.

O interesse pela arte corre no sangue da família. O avô, Alfredo de Oliveira, morando em fazenda, foi um artista que desenhava por prazer. O pai, Narceu, era desenhista e tinha em seus trabalhos como principal matéria prima a madeira.

A avó também era artesã, e a mãe, dona Almerinda, artista que hoje auxilia a filha no processo de bordar. A arte, então, se tornou intrínseca, natural e familiar à pintora desde cedo.

“Desde criança que eu faço isso, desenhos… já morei em fazenda e nessa época pintava as folhas, pintava em pedras, madeira. Não fiz Artes Plásticas, não passei por uma graduação. Além das telas, faço amuletos, colares, imãs, chaveiros, porta-copos e chapéus personalizados também, normalmente para turistas de fora que vem ao Pantanal”.

A artista, que também é bióloga por formação, teve início na arte com a produção de mandalas de madeira comercializadas para amigos e pintadas à mão. Os padrões nas pinturas misturavam aborígenes australianos com os da tribo kadiwéu.

Folhas Secas Bordadas

Agora, Deborah passou a reciclar folhas de serrapilheira para os novos trabalhos. O processo minucioso dura horas por tamanha delicadeza. Apenas o bordado nas folhas, com a agulha mais fina que existe, leva em média 4 horas, fora o processo de preparação para o manuseio.

“Trabalhamos a folha natural, a serapilheira, e não são todas que podem ser trabalhadas, não utilizamos nenhum produto químico, apenas água. Secamos com papel toalha, depois naturalmente e ela retorna para água para não perder a flexibilidade para depois ser trabalhada”, explica a artista.

Segundo a artista, a inspiração é a própria natureza, tudo aquilo que temos ao nosso entorno, seja nos quintais, nas ruas ou nas matas. A colheita das folhas é feita em , Jardim, , Bodoquenas e os bordados são exclusivos das riquezas do Pantanal.

“É um trabalho que causa um impacto muito grande nas pessoas. Percebemos assim que a pessoa visualiza nas mãos. É o amor desse trabalho através da obra de arte. Campo Grande tem vários artistas que usam da arte como empreendedorismo e geração de renda. Meu trabalho, eu vendo para outras regiões do país e do mundo, mas o Campo Grande não o conhece o quanto eu gostaria que conhecesse”, frisa Deborah Mendes.

As obras, pintadas à mão e com vários personagens da fauna e flora do , podem ser encontradas através das da artista Deborah Mendes de Oliveira no Facebook e no Instagram. ou pelo telefone (67) 9955-3897.


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