Guia de boas práticas para a coexistência entre seres humanos e quatis propõe orientações para que a população conviva de forma respeitosa e segura com a espécie, muito presente em áreas urbanas de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.
Esses animais são curiosos e habitam espaços com intensa circulação de pessoas, o que acaba provocando, muitas vezes, uma interação indevida.
Por isso, na intenção de instruir a sociedade a como se portar diante da presença de quatis, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), lançaram o guia com indicações para quem se deparar com exemplares da espécie, seja na cidade ou na mata.
Com 25 páginas, o material aborda desde a morfologia dos quatis até os riscos sanitários que podem ser provocados pela interação inadequada com seres humanos, como alimentação e contato físico.
“Nosso objetivo é evitar que práticas bem-intencionadas, como alimentar os quatis, acabem prejudicando esses animais. Uma alimentação inadequada pode causar doenças, alterar o comportamento natural e aumentar os riscos de zoonoses. O guia mostra que proteger os quatis é também proteger a nós mesmos”, explica Aline Duarte, médica veterinária do Cras e colaboradora do conteúdo.
Confira a seguir algumas das boas práticas elencadas pelo relatório:
1) Não alimente os quatis: Além de causar doenças, a oferta de alimentos artificiais muda o comportamento natural da espécie.
2) Mantenha distância segura: Devem ser observados de longe. Aproximações excessivas podem causar estresse ou gerar reações de defesa, como mordidas ou arranhões. Evite selfies, toques ou tentativas de interação direta.
3) Armazene corretamente seus resíduos: Em áreas de mata, parques ou locais turísticos, é fundamental manter a lixeira fechada e fora do alcance dos animais. Quatis são curiosos e podem revirar lixeiras em busca de restos de comida, o que contribui para a perda de seus hábitos naturais.
4) Não tente capturar ou manter quatis como animais de estimação: Além de ser ilegal, manter animais silvestres em cativeiro compromete sua saúde física e mental. Os quatis precisam viver livres, em grupo e em ambientes onde possam expressar seus comportamentos naturais.
5) Respeite os avisos e orientações dos órgãos ambientais: Placas informativas e regras locais existem para proteger tanto os visitantes quanto os animais. Siga as recomendações, especialmente em trilhas, unidades de conservação e áreas de preservação.
Para acessar o guia completo, clique aqui.
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