Quem assistiu ao espetáculo Música Poética em Dourados no meio da semana saiu extasiado do Cine Auditório Wilson Biasotto da UFGD. Uma seleta plateia compota de expectadores de todas as idades puderam relembrar e conhecer as performances de Geraldo Espíndola e Marcio de Camillo.
O espetáculo começou com acordes sinfônicos da Orquestra de Câmara do Pantanal que em seguida foram embalando falas poéticas e letras inspiradas de Marcio de Camilo que desfilou composições próprias, conciliando com outras de autoria de nomes consagrados como Geraldo Rocca e Paulinho Simões.
A apresentação de Márcio de Camillo e da Orquestra de Câmara já era garantia de uma noite inesquecível. Logo em seguida, Geraldo Espíndola foi chamado ao para mostrar seu talento incontestável.
Com voz firme e forte, o lendário membro da família Espíndola interpretou canções inesquecíveis como ‘Vida Cigana” e ‘É necessário’, e ‘Quiquiô’, dentre outras. Antes do apagas luzes, a noite foi reacendida pelo repeteco de ‘Cunhataporã’, na voz dos dois artistas e acompanhada de pé pelo público.
“E descer o rio Paraguai, cantando as canções que não se ouvem mais. E descer o rio Paraguai
Cantando as canções que não se ouvem mais”, cantaram os douradenses, dando um brilho ainda maior ao espetáculo emoldurado pela Cia de dançado Pantanal.

Unindo vozes e gerações
“É uma emoção indescritível estar ao lado de um mestre como Geraldo Espíndola, unindo nossas vozes e gerações em uma canção que traduz nosso amor pela natureza e a urgência de preservá-la”, ressalta Márcio.
Para Geraldo Espíndola, o espetáculo também representa um encontro potente entre talentos do Mato Grosso do Sul. “É um espetáculo emocionante e vibrante, que, na minha opinião, merece ser visto pelo mundo inteiro”, pontua Espíndola.
O projeto foi contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo, pelo Ministério da Cultura, com execução da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura e apoios da Secretaria Municipal de Cultura de Dourados.