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Cão Silveira ganhou as redes, mas ele seria páreo para a jiboia Clotilde, da UFMS?

Animais domésticos comunitários são comuns em universidades, apesar de refletirem situações de abandono. Mas a UFMS tem até serpente, que mesmo não sendo pet é vista com carinho pela comunidade acadêmica
Da Redação -
comunitários Silveira
Na UFMS, animais "tutelados" vão de felinos a jiboias (Reprodução/Arquivo)

Bebê reborn é coisa do passado, agora as redes sociais só falam do Silveira, o cão comunitário da UFSM ( Federal de Santa Maria), no . Seus vídeos e fotos, feitos por estudantes e servidores que convivem com o animal, ganham curtidas dos quatro cantos do país. Não é para menos, Silveira é um fofo (veja a foto).

Mas olha… Sem querer fazer competição, a (Universidade Federal de ) também merece reconhecimento por sua fauna, seja doméstica ou silvestre.

O campus de é lar não só de bichos como gatos e cães, mas até espécies silvestres têm relação afetiva com quem frequenta o local. Entre elas, uma jiboia que vive livremente na reserva ambiental da Cidade Universitária.

De tão famosa, tem até nome: Clotilde, que já foi tema de reportagem do Jornal Midiamax em 2023. Ela é acompanhada pela equipe de Pesquisa em Herpetologia da UFMS desde setembro de 2022. Mas, conforme relato de Vanda Ferreira, coordenadora da pesquisa e também professora do Instituto de Biociências da UFMS, há cerca de uma centena de serpentes monitoradas na reserva.

Contudo, Clotilde parece ser especial entre as irmãs. Talvez por ter sido acompanhada com mais frequência pelos estudantes, ou por gostar de permanecer em uma área mais exposta da mata, ela costuma se destacar entre as outras serpentes.

“Chamamos ela carinhosamente de ‘Clotilde’. É um animal que está sempre por ali. Pedimos para que as pessoas não tentem capturá-la, nem mexam nos galhos da árvore, uma embaúba. Ela gosta de ficar nessa árvore devido aos frutos que atraem passarinhos, e fica ali à espreita [esperando para dar o bote]”, pontuou Vanda Ferreira na reportagem.

Ela ainda esclareceu que essas jiboias não apresentam riscos aos seres humanos e que há orientações espalhadas pelo campus com os números dos contatos telefônicos para a comunidade contribuir.

silveira animais comunitários
Clotilde exibe sua beleza nos galhos de uma embaúba na cidade universitária. (Fotos: UFMS)

Outros bichos comunitários

Além de Clotilde, o campus de Campo Grande da UFMS tem espaço para outras estrelas — em geral, animais domésticos comunitários, que são cuidados, medicados, consultados e alimentados por voluntários. De tanto conviverem com estudantes, muitos deles receberam nome e também viraram tema de publicações em redes sociais como o Instagram.

Um deles é Lúcifer, tão famosa quanto Silveira, caso este não tivesse viralizado. Isso porque o animal é cheio de… personalidade, vamos colocar assim. Sabe a foto abaixo? Fofa, né? Dá vontade de afagar. Mas não se engane. Lúcifer não tem esse nome à toa, espero que o recado esteja claro.

Pretinha também é célebre nos corredores da universidade. Há pouco mais de um ano, ela também ganhou as páginas do Jornal Midiamax com uma matéria sobre sua relação com servidores e alunos.

“Esses dias a veterinária veio visitá-la. Ela já está com 14 anos, perdeu vários dentes e tratou uma infecção urinária recentemente. E só tem duas pessoas aqui que a alimentam, com ração e petisco específico para ela'”, contou, há um ano, a servidora Aparecida Paula da Silva.

comunitário silveira
Lúcifer e Pretinha, animais comunitários na UFMS. (Reprodução/Arquivo)

“Ela se dá bem com todo mundo. Eu chego cedo, antes das 7h, brinco um pouquinho com ela e vou para a sala. Ela só fica no corredor. Tem vezes que trago petiscos para ela. Tenho gatos em casa também, então, a gente nutre um amor por eles”, comentou o técnico em assuntos educacionais Eduardo Figueiredo.

Importante ressaltar, no entanto, que, além de curtir e compartilhar as postagens sobre animais domésticos comunitários, é preciso ter em mente que a presença deles em locais públicos é reflexo do abandono, e nem todos têm o mesmo final feliz. Assim como Silveira, da UFSM, e Lúcifer e Pretinha, da UFMS, diariamente ninhadas são misteriosamente encontradas nesses locais Brasil afora, e nem todos conseguem sobreviver a ponto de viralizarem na internet.

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