Autora lança HQ-reportagem sobre vivências e desafios de mulheres LBT em Campo Grande

A escritora campo-grandense Marina Duarte lança na próxima quinta-feira (16), a HQ-reportagem ‘Vozes Invisíveis’. A obra retrata as vivências de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais na capital de Mato Grosso do Sul.

Além de dados estatísticos, a HQ foca, principalmente, em relatos de mulheres que se destacam no movimento LGBTQIA+. Assim, a obra retrata suas experiências de luta e resistência em um dos estados brasileiros que mais registrou assassinatos de pessoas LGBTQIA+.

O formato HQ-reportagem utiliza uma linguagem acessível, aliada a elementos visuais que tornam os dados e histórias mais didáticos. Vozes Invisíveis foi publicado pela Avuá Edições, em formato de e-book, e será disponibilizada gratuitamente. O objetivo é democratizar o acesso às informações e promover a ampliação da discussão sobre o tema.

“Concluo esse trabalho com a consciência de que a arte pode ser uma grande aliada na luta pelos direitos das mulheres lésbicas, bissexuais, travestis, trans e pessoas não binárias. Foi com essa intenção que surgiu o Vozes, na tentativa de responder: o que significa ser mulher LBT na cidade de Campo Grande?”, diz a autora.

Lançamento

O lançamento da HQ será realizado nesta quinta-feira (16), às 19h, na Casa de Cultura, que fica na Av. Afonso Pena, 2270, Centro. O evento conta com um bate-papo sobre o assunto abordado na obra e o processo de criação. Além da autora, participarão as entrevistadas Daniele Rehling, Loren Berlin e Karla Melo, com mediação de Mayara Dempsey.

Daniele é professora e doutora em Educação pela UFSC, bacharel e licenciada em Ciências Sociais, pesquisadora do grupo CEUCI com foco na perspectiva feminista e colaboradora do Observatório de Gênero e Diversidade da UFPel. Loren é ativista da causa trans, artesã e performer, integrante da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação. E Karla que é cientista social e assessora política nas áreas de direitos humanos, cidadania e cultura. Além disso, já coordenou o Núcleo de Educação para Igualdade e Cidadania da SPPM/MS.

O evento também conta com uma performance do coletivo (a)seita, um grupo de mulheres artistas que reivindicam espaço e amplificação das vozes femininas através do slam. Assim, se apresentam as artistas Pretisa, Ale Coelho, Giulia Scarcelli, Lady Afroo e Jeizzy.

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