De mudança para o Paraná, Carlos Eduardo Higa guardou itens na caixa como prioridade: cerca de seis mil santinhos de políticos, os quais coleciona desde 1989. Em meio à correria da viagem, conversou rapidamente com o Jornal Midiamax e disse que a paixão surgiu aos 16 anos, “depois da redemocratização”, como ele diz.
Assim, prestes a iniciar a década de 90, ele passou a colecionar os santinhos, como chamamos o material impresso de um candidato, geralmente contendo seu nome e número, para funcionar como uma “colinha” na hora do voto. No entanto, na coleção de Higa, existem raridades, como o adesivo do Silvio Santos, candidato à presidência da República em 1989.
No acervo, há nomes muito curiosos, tudo distribuído em 24 álbuns guardados por ele.
No decorrer do tempo, aliás, Higa passou a receber material de outras pessoas, não só colecionando, mas, também com a intenção de contar parte da história política e auxiliar as pessoas a se conscientizarem sobre a importância do voto.
Ainda conforme o colecionador, os santinhos permaneceram em caixas de sapato, mas, no ano de 2000, ele acabou “visitando o passado” e voltou a se dedicar aos santinhos, além de guardar chaveiros, bonés, camisetas e, de forma mais moderna, até os jingles dos candidatos.
