A cena pitoresca foi flagrada em um dia comum de trabalho, próximo ao horário de almoço. No dia considerado “fraco de vendas”, por ser fim de mês, o dono da loja de artigos agropecuários, na região central de Campo Grande, atendia o cliente. O peão hi-tech, do outro lado da tela e ilhado na tradicional enchente pantaneira, disse a numeração e pedia para ver novas botinas de couro. Segundo ele, o pagamento seria feito por Pix e o patrão passaria para retirar o produto em breve.  

O exemplo, que pode até parecer algo isolado, é extremamente rotineiro. Na ocasião, inclusive, das seis vendas concluídas, duas tinham sido feitas pessoalmente, e as outras quatro, por telefone celular. Mas, quem disse que não houve oferta antes? Por se tratar de uma empresa familiar, com funções muito bem definidas, o microempresário e seleiro Paulo César da Silva Rodrigues, de 52 anos, disse que ele e a esposa se responsabilizam pelo atendimento, enquanto o filho possui uma disciplina diária, postando as novidades no status do Whatsapp e ainda atualizando o Instagram do local.  

Paulo é seleiro há 40 anos e conhece inúmeros peões em MS (Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

“Hoje em dia a foto, a atualização nas redes sociais, é extremamente importante. É a evolução, é a tecnologia que chegou também no nosso setor. E eu, que trabalho neste ramo desde os 14 anos de idade, do tempo que a gente primeiro aprendia a profissão em troca apenas de uma marmita, e só depois era registrado e recebia salário, acompanhei tudo isto. Hoje em dia o cliente liga e já faz a encomenda pelo celular. É o agro, o peão hi-tech”, afirmou Paulo ao Jornal Midiamax.  

Da encomenda de comitivas ao peão hi-tech 

Neste ano de 2024, Paulo completa 40 anos de profissão, acompanhando sempre os rumos do agronegócio. “Eu já deveria estar aposentado. Tenho aqui o aplicativo do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] e o meu registro é desde os 15 anos. Aos 16, eu já tinha um salário mínimo e ainda ganhava mais durante a semana. E sempre trabalhei muitos anos com produto inflamável e deveria ter insalubridade. Foi assim até eu abrir o meu próprio negócio na 7 [Rua 7 de Setembro]”, disse.

Alguns dos itens vendidos para peões e pecuaristas em loja de Campo Grande (Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Conforme o microempresário, as encomendas em couro continuam e hoje ele emprega três pessoas, incluindo os seleiros e quem faz o atendimento na loja. “Aqui eu conto também com a família, a esposa e o filho. E continuo fabricando algumas coisas, é a função que eu desempenho há quatro décadas, então, posso dizer que conheço muito. E tenho contato com inúmeros peões no Pantanal, que mexiam com comitivas muito grandes. Aqui perto tinha um ponto onde, antigamente, reuniam-se todos os peões de comitiva e o fazendeiro ou o condutor vinha buscá-los. Os caras chegavam e já ficavam ali esperando no hotel para viajar”, relembrou.

E, mesmo com o filme que passa na cabeça, Paulo foi sempre se adaptando e entende a importância da tecnologia no meio rural. “O cliente é assim: liga no celular, já faz a encomenda e negocia. Acho que evoluiu muito, até na questão da vestimenta. Antes, o peão só usava o arreio e aí, em 1986, surgiu a calça de couro, que era um pouco mais pesada. E o peão ganhava para comprar a sua traia completa, porém, defasou muito o salário, então, hoje em dia eles compram um mês o chapéu, no outro o bacheiro, a guaiaca, os alforje, os arreios e tudo com adaptação já para ele guardar o celular”, explicou.

‘Com a internet, peão aprendeu a negociar’, fala microempresário

Jovem diz que se orgulha em “ser do agro” e avô fala que alforje tem espaço para tereré e celular (Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Assim, com a tecnologia presente no campo, o peão também aprendeu a negociar. “Antes, lá no começo, a gente tinha como adquirir uma peça mais barata e ter um lucro maior. Agora o peão já joga lá na internet, vê o preço e começa a negociar. Aqui, por exemplo, uma bota colorida eu tenho a R$ 400 e a pessoa até acha por R$ 200 na internet, só que aí não dura nem 30 dias. E é quando chega na qualidade que ele percebe que não fez um bom negócio, que era preferível comprar na loja, então, tendo um bom produto aqui na loja física e estando no Instagram e no WhatsApp, a gente também consegue negociar”, argumentou o microempresário.

O gerente de televendas Clebenilson Silvério dos Reis, de 43 anos, há três meses, assumiu esta função em uma renomada empresa varejista, que está com foco, atualmente, nos “clientes do agro”.

“Eu fui contratado com esse intuito, de montar a equipe do televendas e cuidar de grandes contas, além de correr atrás dos clientes inativos, fazer a prospecção. Assim, também vou conversando com pecuaristas, peões, para repassar orçamentos e também verificar o momento em que estão na cidade”, explicou.

Gerente foi contratado para criar equipe de televendas e focar em clientes do agro (Arquivo Pessoal)

Desta forma, o gerente diz que, assim que recebe a mensagem no WhatsApp, no site da loja ou então alguma mensagem, nas redes sociais, já direciona um atendente para falar com o cliente.

“O peão, o funcionário da fazenda, por exemplo, pergunta desde um parafuso e uma porca até uma cotação com 50 itens. O que eles pedem bastante são calçados, EPIs [Equipamento de Proteção Individual] até compressores, por exemplo. Assim como qualquer cliente, o peão está exigente, gosta de receber uma explicação técnica sobre os produtos”, argumentou.

Sobre as redes sociais, o gerente diz que o departamento de marketing também possui disciplina, fazendo posts de interesse do público, incluindo o agronegócio. “Temos uma equipe bem ativa, que faz a divulgação dos produtos, muitas vezes direcionado ao que estamos vivendo. Por exemplo, com o surto de dengue oferecemos produtos ao trabalhador, se está muito calor mostramos opções, muitas delas voltadas ao agronegócio”, finalizou.

‘A gente sente que o peão também é exigente’, diz empresária

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

A empresária Elaine Cristina Sobreira, de 47 anos, também reforça que a distância, há tempos, não é mais barreira desde que o “a tecnologia chegou no agro”. “Atendemos tanto presencial quanto pelo celular. A pessoa manda o que precisa, se é corda, se é uma enxada, até panelas eu vendo aqui também, então, o pessoal faz o Pix, manda o comprovante e enviamos a nota. Depois, vem alguém aqui para retirar”, ressalta.

Segundo Elaine, as coisas foram mudando e os pais dela sempre comentavam sobre isso. “Não existe mais nota manual, diferente de quando abrimos a empresa, é só no computador que tira. Antes era só dinheiro, cheque, hoje não existe mais cheque, é só nas maquininhas de débito, crédito, Pix, que também é moderno, então, tudo caminha para esta modernidade, cada dia mais. E você sente que esse peão lá da fazenda, ele também é exigente, ele também quer fotos, detalhes do produto, se tem desconto, se não tem, se paga por Pix e por aí vai”, comenta.

‘Metade dos clientes da selaria já é pelo celular’, avalia Ângela

(Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Ângela Maria, que é proprietária de uma selaria tradicional na Rua 14 de Julho, em Campo Grande, já calcula que metade dos clientes da loja são “frutos do online“.

“Acho que 50% é de forma física e a outra metade dos atendimentos chega pelo celular. Tem bastante por conta do Instagram e do Facebook. E quem chega aqui é para fazer consertos”, explicou a empresária.

De acordo com Ângela, o peão se identifica lá da fazenda e pede fotos e vídeos do produto. “Funciona dessa forma, pelo Pix e daí alguém vem buscar geralmente. Pedem orçamentos, mandam uma lista e aí vamos fazendo. Em alguns casos, o patrão tem que autorizar, faz o Pix e entregamos a mercadoria. A gente até preferia o atendimento presencial né, mas, estamos nos adaptando a tudo que está acontecendo e até por isso estamos firmes com a rede social”, comentou.

‘Negocio muita coisa pelo celular, até ração’, afirma peão

Noel Barbosa diz que é um peão que está sempre conectado (Foto e arte: Graziela Rezende e Madu Livramento/Jornal Midiamax)

É “mexendo com umas vaquinhas aqui e ali” que Noel Barbosa, de 51 anos, completou 36 anos como peão. “Eu nasci no mato. Meu pai já era peão, então, eu sempre fui do mato e sempre dessa região aqui”, disse ele, se referindo a saída para Rochedinho, em Campo Grande.

Antigamente, para se comunicar com vizinhos e até mesmo a família, principalmente depois que casou, disse que pegava o cavalo, aos fins de semana, e passava o dia os visitando. Atualmente, no entanto, o celular fez com que a comunicação fosse totalmente diferente e o passeio a cavalo, na verdade, é mais por distração mesmo.

“Eu fui fazer um serviço em uma chácara e aí como é tranquilo eu vou a cavalo. Eu trabalho nas fazendas ao redor aqui mesmo e também tenho o meu espacinho. Mexo com leite, com gado, herdei a profissão do meu pai. E agora o peão moderno é conectado. Eu já fiz cursos pelo celular, já comprei minhas coisas, meu chapéu, meus produtos, até ração e triturador eu compro. A entrega é rápida, então, a gente já vai lá no WhatsApp e resolve por ali”, finalizou Barbosa.

Sem celular na década de 80, peões se instalavam em casa no bairro Manoel Taveira, até a chegada do condutor (Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Conhecedor da história de muitos peões sul-mato-grossenses, o serralheiro Vander da Cunha Jarcem, de 39 anos, disse que, muito antes da conectividade e tecnologia, os peões precisavam de “pontos de encontro”, sendo que um muito conhecido era a casa do pai dele, na Vila Manoel Taveira, em Campo Grande.

“Na mesma rua aqui da minha casa tinha um quarto, que uma vizinha sempre alugava para eles. E os peões vinham aqui, eram companheiros do meu pai. Eles se reuniam aqui tudo, tomavam cachaça, isso há uns 30 anos atrás. Já chegou a ter uns 15, 17 peões aqui. A turma dormia, comia, farreava e se espalhava na casa do meu pai, dessa mulher e na do Sérgio ali. Depois, meu pai faleceu e foram tudo se espalhando. Os mais novos estão tudo de celular, conversam, se bem que a maioria daquele tempo já morreu tudo”, comentou.

Peão presenteou serralheiro – ainda menino – com chifre de boi e de cervo do Pantanal (Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

De acordo com o serralheiro, sem outra maneira para se comunicarem, os peões paravam ali no bairro e aguardavam o condutor, nome dado ao motorista que levava os peões até as comitivas.

“Esses dias eu estava separando as ferramentas e lembrando de muita coisa. Veio até um historiador aqui conversar comigo, querendo gravar, mas, meu pai na verdade é que conhecia. Eu era pequeno, guri, mas, lembro bem de um peão que me deu um chifre de boi e de um cervo do Pantanal. Tá guardado ali até hoje, inclusive, tinha um bem afamado que vinha aqui sempre. É o ‘Champinha’, ele não saía daqui na década de 80“, relembrou.

Confira aqui o depoimento de comerciantes do agro em Campo Grande:

Peão hi-tech: quais os rumos?

A tecnologia é como uma bússola, indispensável em qualquer setor e com mudanças profundas e abrangentes, mudando também o modo como as empresas e consumidores interagem com produtos e serviços. Assim, todos os setores da economia passaram e passam por esta onda de transformação, com notáveis benefícios.

A analista-técnica do Sebrae-MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Natália Leite, ressalta que, assim como em todas as outras profissões, o mundo digital “foi ganhando espaço e levando conhecimento” aos peões de fazenda.

Analista fala sobre a conectividade no mundo do agro (Natália Leite/Arquivo Pessoal)

“A categoria também se modernizou e hoje é comum ver peões fazendo curso de drones, de treinamento de máquina, de uso de máquinas pesadas, treinamento de inseminações, treinamento de manejo, porque hoje a gente vê que, muitas das coisas relacionadas ao manejo, tanto do animal quanto da hortaliça, é o que realmente faz a diferença na produtividade. Ou seja, esta procura por especialização é fruto desta modernização no meio rural”, avaliou a analista.

Sem a tecnologia no campo, Natália explica que a produtividade é menor e os peões que não buscarem esta modernização, infelizmente, estão fadados a ficarem estagnados ou até mesmo acabarem saindo do mercado, ao longo do tempo.

“E o setor rural, principalmente, vem crescendo muito neste sentido de tecnologia, onde a gente consegue fazer avaliação de animais sem, necessariamente, estar colocando ele numa máquina. Além disso, é até possível fazer avaliação de fazendas como um todo, utilizando drones e softwares e tem quem procure as startups por exemplo, as quais possuem programas específicos, como as chamadas fazendas inteligentes, facilitando desde a vida do peão até o produtor rural”, explicou a analista.

Fazenda otimizada, com menos esforço braçal e mais resultados

(Arte: Madu Livramento/Jornal Midiamax)

Desta forma, Natália fala em uma “fazenda otimizada”, com menos esforço braçal e mais resultados. “Existem os sistemas de irrigação automatizados, com temporizadores, então, existem várias tecnologias hoje, desde as mais simples até as mais complexas e que estão disponíveis para o produtor”, disse.

Como exemplo, a analista fala dos animais em lactação. “Eu consigo garantir que, ao longo do ano inteiro, tenha produção de leite na minha propriedade, por exemplo. Eu não vou ter um animal que vai demorar para ter um filhote, porque falando em bovinos, tem o filhote e, depois de um mês ou 40 dias, já entra com uma nova inseminação para aquele animal novamente, então, você vai garantindo a continuidade do rebanho“, ponderou.

Como é a tecnologia das startups que vão para o campo?

Nas startups todos podem aprender, desde o peão ao produtor rural e até aquele que está no campo e busca empreender. “Uma das tecnologias atuais que estamos trabalhando é a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), que têm softwares que a estimulam através do Living Lab, culminando em certificações orgânicas, que também são consideradas inovações de campo. Temos ainda os cursos de gestão mais otimizados, mas, quando a gente fala de gestão é mais difícil, de algo inovador”, disse.

Dia de evento no Living Lab (Sebrae/Divulgação)

Neste sentido, a analista fala que até o marketing digital é ensinado. “Uma queijaria no meio rural não sobrevive sem divulgar o trabalho nas redes sociais, mostrando o seu queijo, então, trabalhamos neste sentido também. Temos cursos à distâncias, os EADs e os produtores fazem uso dessas ferramentas, não só aqui, mas, também no Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural], que tem um portfólio bem grande de cursos online, bem como empresas de nutrição animal, fazendo da internet e do celular um aliado do homem do campo”, argumentou.

Outro ponto positivo, ainda de acordo com Leite, é a disseminação de informações pelo WhatsApp, em que os cursos online são divulgados. “Em muitos casos está bem mais fácil falar com o produtor, o peão, através de WhatsApp, seja mandando mensagem ou por ligação, então, são vantagens de toda esta modernidade, que acabou levando mais acesso ao campo”, finalizou.

Internet via satélite no campo trouxe revolução, fala presidente

O presidente do SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho), o produtor rural e advogado Alessandro Oliva Coelho, qualifica como “revolução” a chegada da internet via satélite no campo. “Não tem como comparar a realidade do colaborador do campo hoje com aquele trabalhador de 20, 30 anos atrás, tendo em vista toda a conectividade que temos hoje, embora ainda exista um problema muito sério de conexão nos celulares e nas fazendas. No entanto, a internet via satélite transformou este ambiente e podemos falar, por exemplo, em energia rural no Pantanal”, argumentou.

Conforme o presidente, várias medidas estão sendo discutidas, incluindo a energia solar que está sendo amplamento discutida pelo governo estadual. “Temos um programa bem recente, que pode transformar a realidade destas populações. Toda esta tecnologia já fez com que a população pantaneira rural, do entorno da agropecuária do cerrado, se transformasse, então, temos agora uma parte extremamente tecnológica, de agricultura de precisão e, por outro lado, o tradicional peão, o pantaneiro que agora é conectado“, disse.

Presidente Alessandro Oliva Coelho (SRCG/Divulgação)

Assim, tendo o celular como aliado, Coelho ressalta que este peão, mesmo estando ali no campo vivenciando os problemas de cheias e secas, por exemplo, viabiliza cursos, assistindo também vídeos de manejo de gado, sustentabilidade, questões de racionalidade, tudo à distância e pelo celular.

“E até mesmo aqueles profissionais que trabalham com veterinária, que tinham dificuldade em tirar uma nota, estão podendo fazer o seu embarque e sair com nota da fazenda, o que antes era bem mais burocrático”, avaliou Alessandro.

Na questão do gado, o presidente fala em outro benefício. “O peão já fica sabendo quanto o gado pesou, quanto vai dar de resultado no final, se o trabalho dele foi eficiente ou não, tendo em vista esta conexão da tecnologia com o campo, então, isso aí é algo que a gente espera que, no futuro, se amplie, que se consiga a conexão até mesmo em lugares remotos, tanto que esta é uma das solicitações das entidades ao setor institucional, para que trabalhem esta parte de tecnologia e possa ter nas estradas e assim não tenhamos mais dificuldade com um pneu que fura ou se o carro que quebra por exemplo. Só a conexão de celular já transformou a vida e foi algo muito forte na população rural, em especial nos últimos cinco anos”, finalizou.

Qual o aprendizado com a reportagem especial?

  • Esqueça o peão tradicional, agora temos o peão hi-tech!
  • Empresas do agro também estão conectadas nas redes sociais
  • Celular não serve só para ligação, tem muito peão fazendo compras e cursos à distância, por exemplo
  • Empresas estão com “foco no agro” e criando setor especializado de atendimento
  • Do peão ao produtor rural, cliente é exigente e quer explicação técnica sobre produtos, até mesmo pelo celular
  • Lojas do ramo agropecuário já calculam que metade dos clientes são atendidos pelo celular
  • Mundo digital ganhou espaço e leva conhecimento aos peões de fazenda
  • Produtividade é menor e peões que não se modernizarem estão fadados a estagnação
  • Fazenda otimizada exige menos esforço braçal e garante mais resultados
  • Startups oferecem soluções para o homem do campo, basta ir atrás!
  • Internet via satélite trouxe revolução no meio rural
  • Peão hi-tech é uma realidade muito forte na população rural, em especial nos últimos cinco anos

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