Na área da educação, Múcio Teixeira Jr. fez história e lutou contra o descaso à memória de MS

Personalidades sul-mato-grossenses andam “dando as caras” por aqui no fim de semana, não é mesmo?! Entretidos com o livro Campo Grande 150 anos de história, de Sérgio Cruz, já conhecemos curiosidades sobre a data simbólica que “nasceu” a cidade, o fundador José Antônio Pereira, Dona Neta e até o “rei do gado da vida real”. Agora, na área da educação, conheça um nome que fez história e muito lutou contra o descaso à memória do nosso Estado.

O nome dele é Múcio Teixeira Júnior, nascido em Porto Alegre, mestre, agrimensor e ambientalista. Em 1928, chega em Campo Grande e aqui exerce várias atividades, destacando-se no magistério local, onde ingressara a convite de Jaime Vasconcelos. Na época, lecionou desenho, geografia e matemática no Colégio Dom Bosco, posteriormente atuando também no Colégio Osvaldo Cruz, onde, em 1935, assumiu a direção do internato.

Uma curiosidade é que, em 1932, participou ativamente da Revolução de 32, havendo lutado em Coxim, às margens do rio, combatendo as tropas do Governo Federal, que vinham de Cuiabá. Nos anos seguintes, continuou a dirigir escolas, entre elas a escola Joaquim Murtinho. Em 1960, aos 63 anos, é aprovado em um concurso, um ano antes de aposentar-se, após trintas anos de serviço público. Faleceu em Campo Grande e m 25 de junho de 1991.

Nasce o município de Campo Grande!

O capítulo 13 – um dos mais fascinantes – mostra o nascimento do município de Campo Grande, fundado em 21 de junho de 1872, quando aqui chegou o pioneiro José Antônio Pereira.

No entanto, a resolução n° 225, de 26 de agosto de 1899, eleva a categoria de Vila a paróquia de Campo Grande. Desta forma, a data passou a ser oficialmente o dia de aniversário da cidade, por iniciativa do intendente Rosário Congro, em 1919.

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