Alvos de deboche, animais taxidermizados têm papel valioso em Bioparque

Famoso por seus livros publicados e também por podcasts como “A Mulher da Casa Abandonada”, o jornalista paulista Chico Felitti esteve em Campo Grande (MS) nesta terça-feira (29). Antes de realizar uma palestra na capital sul-mato-grossense, o comunicador visitou o Bioparque Pantanal e fez uma brincadeira com os animais taxidermizados expostos no local.

Ao dividir com seus seguidores os momentos da visita, Felitti decidiu mostrar os bichos empalhados para os fãs e ironizou a aparência dos mesmos. Logo, não demorou para os stories gerarem comentários negativos desmerecendo o procedimento, como “taxidermização de baixo orçamento”, “meu Deus que coisa feia”, “que horror” e “isso não tá legal não”.

Contudo, antes de expor os animais, o jornalista teve o cuidado de explicar que os exemplares empalhados têm um papel educativo no Bioparque Pantanal. Ainda assim, o aviso não impediu as impressões equivocadas sobre os mesmos.

Na sequência, começou a exibi-los com legendas sarristas. Veja:

Animais taxidermizados têm papel importante em Bioparque e alguns morreram de forma violenta

E embora os animais tenham sido alvo de deboche por conta de suas feições, é importante lembrar que alguns deles, como a própria onça-pintada e uma anta, morreram atropelados. Outros, como tucano e arara, foram a óbito após sofrerem eletrocussão.

Assim, alguns exemplares tiveram uma morte violenta e portanto já não estavam na mais perfeita integridade física ao serem empalhados para promover a educação ambiental. O empalhamento, em alguns casos, é justamente a captura do trágico momento final da vida do animal.

Desse modo, como destacado pelo próprio jornalista, além de proporcionar a experiência do contato próximo com esses bichos, a taxidermização realizada nos exemplares mortos de causas não naturais ainda ajuda pessoas com baixa visão ou sem visão nenhuma a entenderem como eles são.

Visita continua

Após deixar o Bioparque, o jornalista Chico Felitti se encantou com os pastéis em formatos de animais como capivara, tartaruga e jacaré, vendidos por comerciantes na entrada do complexo de aquários, e fez questão de enaltecer quem teve a ideia. “Obrigado por essas invenções geniais, MS”, expressou o contador de histórias.

Participando de uma série de eventos em Mato Grosso do Sul, o comunicador já deixou Campo Grande, mas passa por Dourados nesta quarta (30) e Três Lagoas na quinta (31), onde apresentará a palestra com o tema “Inspiração em pauta: Notícias que fazem história”.

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