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MidiaMAIS

Como está a garota mais bonita da escola após mais de 20 anos em Campo Grande?

Klisangela diz ficar "muito feliz com o elogio", ainda mais depois de tanto tempo
Graziela Rezende -
(Klisangela Vendramin/Arquivo Pessoal)

Mesmo que a pessoa nem saiba, toda escola tem uma eleita: ou é a mais nerd, a mais chata, a mais popular ou então a mais bonita. E quem tem irmão, sempre fica sabendo das fofoquinhas de outras séries. No meu caso, nem conhecia a garota – mesmo porque não me interessava – mas, o nome era marcante: Klisangela. Assim, ouvia os meninos mais velhos falarem que ela era eleita a mais gata e, 23 anos depois, pasmem, dei a notícia.

“Eu não sabia mesmo e fiquei até surpresa. Não parece, mas, sempre fui muito envergonhada. Lembro que sentava na frente e ficava ali quieta, na época da escola. Só que sempre tive muitas amigas, conversava bastante. E fico muito feliz com o elogio, ainda mais depois de tanto”, afirmou ao MidiaMAIS a modelo e empresária Klisangela Vendramin, de 40 anos.

(Klisangela Vendramin/Arquivo Pessoal)

Dona de olhos verdes estonteantes, com 1,71 metro de altura, belo sorriso e corpo que se encaixa perfeitamente como modelo padrão, Klisangela não poderia seguir por outro rumo. A carreira começou aos 13 anos, estimulada pela própria família, já que o pai sempre teve lojas de roupas e ela e as duas irmãs mais novas é que faziam as fotos dos panfletos e vídeos, desde a década de 90.

“Meu pai sempre trabalhou no comércio, com masculina, feminina e infantil, então, eu já tenho esta veia empreendedora. E aí fui agenciada, minha mãe me acompanhava quando participava de eventos em . E depois eu continuei estudando, fiz faculdade de direito, cheguei a estagiar na área jurídica. No entanto, mesmo durante o curso, participei do concurso da Beleza MS, no ano de 2003, e ganhei. E a mesma coisa aconteceu no concurso da Pernambucanas, da Ford, ganhei também”, relembrou a modelo.

‘Não tinha como fugir do que eu realmente gostava’, diz modelo

(Klisangela Vendramin/Arquivo Pessoal)

Desta forma, mesmo formada, Klisangela entendeu que não tinha como fugir do que realmente gostava. “Acabava que eu sempre tinha vontade de trabalhar com o mundo da moda, então, fui para uma grande agência, com estrutura e respaldo, porque acaba que você encontra gente de todos os lugares e com vários objetivos, então, permaneci em São Paulo por um tempo e lá fiz especialização e também estudei “, ressaltou.

Anos depois, já questionada pela família sobre os rumos, retornou para . “Não é um caminho fácil. Tem quem explode e tem quem fique anos lutando. Mas, hoje em dia, acho que o perfil mudou muito e não tem mais aquela coisa de só magrela. Eu gosto de moda, de roupas, e acabou que eu consegui abrir a minha própria loja, na Euclides da Cunha. Só que antes tive um caminho árduo também, vendia em casa, levava até as pessoas, fui sacoleira”, comentou.

Por cinco anos e meio, Vendramin permaneceu com o empreendimento no metro quadrado mais caro e renomado da cidade. “Começou um pouco antes da , situação já difícil, mas, realizei muitos sonhos enquanto aberta, houve muita troca de conexões com clientes. Só que aí minha irmã foi cuidar de uma das lojas da família, em outra cidade, e decidi ajudar meu pai nos negócios da família e agora dou continuidade. O sangue do empreendedorismo veio dele, o qual me inspiro muito, é o meu herói. Agora, um novo ciclo se inicia, com muitas novidades acredito, com novos planos e projetos no mundo da moda”, argumentou.

(Klisangela Vendramin/Arquivo Pessoal)

Segundo Klisangela, a experiência que teve em sua loja foi essencial. “Sou muito grata por tudo o que vivi ali e ainda estou aprendendo. Tudo que aprendi de estudo e trabalho ao longo destes anos tento aplicar hoje. Os aprendizados servem para evoluirmos pessoalmente e profissionalmente. E agora vivo nova experiência, lidando com uma equipe bem maior”, explicou.

Em outro momento, tanto na carreira como na vida pessoal, Klisangela ressalta que que gosta de divulgar “uma moda democrática”. “As pessoas precisam criar conexão. Não é só sobre vender uma peça de roupa, é muito além disso, vender autoestima, sonhos, beleza, realização e eu amo tudo isso. Agregar valor ao produto e ao serviço que eu ofereço, é essencial e o nosso diferencial. Por isso, me realizo ao ajudar e estar presente na história das nossas clientes”, ponderou.

Sobre a vida pessoal, Klisangela fala que está solteira no momento. “É uma decisão mesmo, porque ainda não encontrei a pessoa para compartilhar a vida. Acredito muito em Deus e acho que tudo tem o seu momento, a hora certa. Não é sobre estar com alguém para ser feliz e sim, ser feliz e compartilhar a vida com alguém. Alguém com princípios e valores, que te ajude a evoluir e crescer pessoal e profissionalmente”, finalizou.

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