Nesta quinta-feira (1), a vitória da argelina Imane Khelif sobre a italiana Angela Carini, nas finais do Boxe das Olímpiadas de Paris, levantou discussões nas redes sociais. Isso porque os internautas começaram a suspeitar de que a atleta da Argélia seria transgênero.
O Comitê Olímpico da Argélia, contudo, desmentiu os boatos. As atletas disputavam as oitavas de final do boxe feminino, na categoria até 66 kg. A luta durou apenas 46 segundos, com desistência da atleta italiana, que teria alegado muita dor no nariz, após receber um soco da adversária.
A atleta Imane khelif foi reprovada no ano passado em teste aplicado pela IBA (Associação Internacional de Boxe) que mede o nível de testosterona. A reprovação, contudo, ocorreu devido ao DDS (Distúrbio do Desenvolvimento Sexual), que faz com que partes das mulheres tenham cromossomos XY e, portanto, níveis de testosterona parecidos com os dos homens.
Mas, o ocorrido acabou gerando discussões na plataforma X sobre a participação de atletas transgêneros no esporte. O assunto ficou em alta na rede social e até mesmo os brasileiros entraram na discussão.
Um pouco sobre a lutadora argelina que está nos holofotes agora pela manhã no mundo todo.
— Murilo Borges (@MuriloFBorges) August 1, 2024
Imane KHELIF é mulher. Nasceu mulher. Teve infância como menina. Não é homem, não é trans, não passou por nenhum tratamento.
Ela inclusive lutou na Olimpíada de Tóquio. pic.twitter.com/o3WhWCANo4
10 segundos de pesquisa e tu vê que a mulher não é trans, apenas produz geneticamente mais testosterona do que outras mulheres, por isso foi reprovada no teste de genro mas foi liberada pra competir https://t.co/sLsQqP5aha
— T T E U 📿🤍 (@Flowtheuskk) August 1, 2024