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Volta ao passado: como era Campo Grande há 20 anos e o que mudou de lá para cá?

Veja fotos do antes e depois de algumas regiões de Campo Grande e as mudanças no espaço urbano nas duas últimas décadas
Gabriel Maymone -
Região do Shopping Campo Grande sofreu muitas transformações em duas décadas. (Fotos: Reprodução / Sisgran / PMCG)

O tempo passa e não percebemos as mudanças a nossa volta. Você se lembra como era há 20 anos? Já parou para prestar atenção no quanto a cidade cresceu e o espaço urbano foi gradativamente ocupado por novas casas e empreendimentos?

Nessa reportagem, vamos fazer uma verdadeira viagem ao tempo e mostrar por um ângulo diferente como a cidade cresceu.

De acordo com dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente entre 2000 e 2022 (anos em que o levantamento foi feito), Campo Grande ganhou 278.519 habitantes, saltando de 663.621 para os atuais 942.140.

Você recorda que em 2003 havia apenas um center em Campo Grande? Enquanto, atualmente, são 4 empreendimentos em funcionamento e 1 com previsão de inaugurar em 2025 (veja mais detalhes AQUI).

A primeira região que é possível perceber o aumento da densidade populacional é no Carandá Bosque. Nas imagens é possível verificar as ruas ainda sem asfalto no entorno da Avenida Hiroshima. Também há, 20 anos depois, a presença de residenciais (na parte superior direita da imagem).

Outra região que ‘praticamente’ não existia ainda era o Centro Oeste (direita) e (esquerda). Na imagem de 20 anos atrás, o Jockey Club se destaca e se mantém inalterado com o passar do tempo. Já no entorno do circuito, o bairro Centro Oeste, localizado no extremo sul da Capital, cresceu muito. Enquanto no passado havia muitos terrenos abertos e áreas não loteadas, atualmente, a região está tomada por casas e comércios. Inclusive, por lá, será inaugurado um novo shopping center nos próximos anos.

Na região que engloba o entorno do Shopping Campo Grande, Santa Fé e Chácara Cachoeira. Uma das diferenças começa pela própria ampliação do shopping, concluída em 2011. Já no bairro vizinho, no decorrer desses 20 anos, a paisagem foi tomada por prédios.

Nesse período, Campo Grande também ganhou um cartão-postal: o Bioparque Pantanal, que começou a ser erguido em 2011 e foi concluído somente em março do ano passado.

Por outro lado, as mudanças são claras no Chácara Cachoeira. Enquanto em 2003 o bairro tinha apenas algumas poucas casas, na imagem atual é possível ver que recebeu muitos novos moradores e empreendimentos.

A avenida Lúdio Martins Coelho, na região oeste da cidade, chegou em 2012 e, hoje, serve para ligar vários bairros do Lagoa à Duque de Caxias e, certamente, ajudou na expansão de bairros como Oliveira, União e até no surgimento de novos, como o Caiobá.

Além disso, na imagem, podemos perceber que há 20 anos, a avenida Duque de Caxias como conhecemos ainda não existia. Somente em 2011 foi inaugurada após reforma, que ampliou o canteiro central e alargou a pista.

Outra região da cidade que ‘surgiu’ nesses últimos 20 anos foi o Noroeste. O bairro, que já abrigava o complexo penal de Campo Grande, contava com poucas ruas e apenas algumas casas.

Hoje, o bairro mais que dobrou de tamanho. E, apesar do crescimento populacional, pelas imagens de satélite é possível perceber que a infraestrutura não avançou. As ruas ainda estão sem asfalto e o bairro conta com problemas de insegurança, erosões e outros que você pode conferir nessa reportagem AQUI.

Loteado e já com algumas casas desde a década de 70, o Bairro Nova Campo Grande, apesar de antigo, começou a se desenvolver mesmo nas duas últimas décadas, como é possível ver no antes e depois abaixo.

Há 20 anos, terrenos dominavam o bairro, que hoje é mais densamente povoado. Se por um lado, os moradores tiveram desenvolvimento com chegada de comércio e serviços, por outro, o tão sonhado asfalto só chegou no fim do ano passado em alguns trechos do bairro.

Um vazio urbano de Campo Grande que foi preenchido ao longo desses 20 anos é onde fica o bairro Parati. Note que, além da parte mais antiga do bairro ter aumentado – e recebido asfalto -, o outro lado foi loteado e recebeu muitas casas. Durante esse período também houve a construção do residencial Village Parati.

É possível notar que novas vias que dão acesso ao bairro foram abertas no período, como a avenida Georges Chaia, Gabriel Spipe Calarge e a Senador Antônio Mendes Canale, bem como a entrada da rua da Divisão, que hoje já funciona como um corredor gastronômico, com várias opções de comida para os moradores.

Você sabia que a avenida Ernesto Geisel terminava na há 20 anos? Atualmente, a Avenida Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo é o nome da continuação.

Assim, há duas décadas, para chegar até o residencial Otávio Pécora ou Estrela do Sul, somente pelas vias de bairro como a Monte Castelo ou a Presidente Castelo Branco.

Um exemplo da urbanização de Campo Grande nesse período é a região dos bairros Santa Emília e São Conrado, localizados na região do Lagoa, na extensão da Avenida Lúdio Martins Coelho.

Como é possível perceber pela imagem, os bairros eram formados por casas isoladas, principalmente na parte mais afastada. Atualmente, apesar de vias sem asfalto ainda persistirem, é visível o desenvolvimento da região, com muitos novos moradores no decorrer dessas duas décadas.

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