VÍDEO: Onça se recusa a acasalar com macho ‘desesperado’ e impõe respeito em MS: ‘não é não’

Flagra da vez, realizado em MS, foi feito pelo guia e fotógrafo Fábio Paschoal, e mostra a onça fêmea Ferinha se recusando a acasalar com o macho Tupã

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ONÇA
Onça faz macho entender que "não é não" no pantanal de Mato Grosso do Sul – (Fotos: Fábio Paschoal)

Violentos, os acasalamentos entre onças-pintadas são sempre surpreendentes pela selvageria animal no ato sexual da espécie. A natureza se impõe e não há pudores entre os parceiros no período de reprodução. Em Mato Grosso do Sul, os avistamentos de acasalamentos de onças-pintadas são constantes, especialmente na região da Caiman Pantanal, onde atua a ONG Onçafari, que monitora os animais desta espécie que vivem nas redondezas.

O acompanhamento dessas onças faz com que sempre hajam novos registros impressionantes dos acasalamentos. O flagra da vez, realizado no pantanal de Mato Grosso do Sul, foi feito pelo guia e fotógrafo Fábio Paschoal, e mostra a fêmea Ferinha se recusando a acasalar com o macho Tupã.

Tupã já é figura carimbada no Midiamax. Imponente onça macho da região do pantanal de Miranda, ele é conhecido por seu tamanho, sua força e pelo olhar “assombroso”, capaz de arrepiar qualquer um. Conforme Fábio Paschoal, a fêmea deu uma lição de empoderamento e contornou as investidas do macho “desesperado”.

“O Tupã estava maluco para acasalar, mas a Ferinha fez ele aprender que não é não. Você já precisou brigar com alguém pra mostrar que não é não?”, diz o responsável pelo registro.

Veja a cena das onças:

Antes que alguém questionasse alguns detalhes do vídeo, Paschoal fez questão de esclarecer. “As onças-pintadas são selvagens. Elas estão de colar porque são monitoradas pelo Onçafari, projeto que faz a habituação das onças aos carros de passeio, num processo que não envolve o oferecimento de comida”, explicou.

“Os pesquisadores simplesmente seguem as onças até que elas vejam os carros de safári como um elemento neutro na paisagem, que não traz nem malefício nem benefício. Assim, quando chegamos, as onças sabem que estamos ali, mas continuam fazendo o que estavam fazendo antes da gente chegar”, finalizou Paschoal.

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Uma publicação compartilhada por Fábio Paschoal | wildlife photographer – safari guide (@fabiopaschoal_wildlife)

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