VÍDEO: Macaco grita por socorro ao ser devorado por sucuri em MS e desfecho controverso polemiza

Interferir no ciclo natural da natureza é considerado crime ambiental, mas turistas e crianças não aguentaram ver macaco agonizando em abraço de sucuri

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macaco sucuri
Macaco parecia suplicar com olhar e gritos e comoveu humanos que assistiam à cena – (Fotos: Reprodução, YouTube)

Imagens de um macaco agonizando enquanto era devorado por uma sucuri viralizaram nas redes sociais nesta segunda-feira (28), após serem compartilhadas pelo Biólogo Henrique, famoso youtuber das cobras. O registro, conforme apurado pelo Jornal Midiamax, foi feito em Mato Grosso do Sul, há quatro meses, e teve um desfecho controverso.

As imagens foram gravadas no Rio Formoso, em Bonito, em uma área particular de um balneário. “Nesse dia, havia muitos turistas e crianças, que viram o macaco-prego sofrendo e pediram ‘pelo amor de Deus, tira o animal da cobra’”, garante ao MidiaMAIS uma das pessoas que presenciaram o momento.

“É uma cena muito forte, então esse filhote foi liberado, mas porque tinha muita criança ao redor dessa cobra”, argumenta a fonte, que prefere não ser identificada.

No vídeo, é possível ouvir muitas pessoas pedindo para que alguém salvasse o animal: “Ele está desesperado, tadinho”, diz uma mulher. “Já falaram pra não mexer”, pondera um rapaz.

Veja o momento em que o macaco é solto do abraço da sucuri:

Desfecho controverso

A atitude de liberar o macaco, dando um desfecho feliz ao primata, mas deixando a sucuri faminta, tem gerado controvérsias, já que, ao liberar o animal, os seres humanos interferiram no processo natural da cadeia alimentar da natureza.

Enquanto muitos comentários acham a atitude bonita e louvável e se sensibilizam com o macaco-prego, outros condenam a liberação do animal pela interferência na alimentação da sucuri.

“É crime, a lei ambiental não permite que você interfira na natureza. Mas fica muito difícil não fazê-lo, porque, afinal de contas, é um primata e nós temos muitas semelhanças com eles. Inclusive, o olhar dele parecia de súplica”, argumenta o biólogo Henrique.

O especialista ainda tenta se colocar na situação para compreender o que levou os seres humanos a salvarem o macaco. “Como biólogo, eu tenho a responsabilidade de dizer que não, não pode mexer. Mas estamos falando de um primata, que tem muitos sentimentos semelhantes aos nossos. Falando como humano, é muito difícil não agir”, pontua o profissional.

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