O colhereiro rosa, garça-branca e o biguá foram avistados em bando e aí foi o momento de parar. Na distância de cerca de 10 metros, estavam turistas da Dinamarca, Espanha e o guia da Pousada Santa Clara, no Pantanal sul-mato-grossense. Este foi um dos presentes, neste mês de junho, eternizados em imagens e qualificado como “um momento mágico” por eles.

“Eles ficaram encantados. Foi muito emocionante. Nós estávamos a cerca de 10 metros e foi possível presenciar a revoada, um momento mágico diria bem difícil, até porque os colhereiros são bem ariscos. Aqui, no Pantanal, sempre dizemos que é um dos animais mais bonitos”, afirmou ao MidiaMAIS o guia Elias Tanus, de 46 anos.

Para quem não conhece o colhereiro, conforme Tanus, é comum fazer a confusão com outras aves, de grande porte. No entanto, esta espécie sempre vive em bandos, em áreas alagadas e manguezais, por exemplo. Para se alimentar, peneiram a água, sacudindo e mergulhando o bico à procura de alimento, dentre eles peixes, pequenos anfíbios, insetos, camarões, moluscos e crustáceos. “Eles fazem parte de toda essa convivência harmônica pantaneira”, disse.

Sobre o nome “colhereiro”, a explicação está no fato desta ser uma ave pernalta de pescoço longo, com o formato de colher no bico. Já a garça-branca, que também estava na revoada, é a mais comum do planeta, presente em quase todos os continentes, exceto em regiões muito frias ou desérticas.

E, por último espécies conhecidas como “cabeça seca” e os biguás, que possuem coloração preta, dorso cinza e também podem ser chamados de corvo-marinho, cormorão, pata-d’água, biguaúna, imbiuá, mergulhão e miuá.

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