Pesquisadores do Bioparque Pantanal voltaram de uma expedição de cinco dias a bordo do navio da do Brasil com um exemplar piranha-queixuda, para compor o plantel do maior de água doce do mundo.

O grupo explorou áreas de difícil acesso no Rio e Paraguai-Mirim. Além da piranha, plantas também foram coletadas para estudo. Também participaram pesquisadores da UFGD (Universidade Federal da Grande ) e UNB (Universidade de ).

A piranha ficará em quarentena até ser inserida no circuito de aquários para contemplação. Conforme explicou o biólogo curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimenzes o local pouco explorado foi um laboratório de estudos de comportamento de espécies, além da oportunidade da coleta.

“Nós viemos em busca de algumas espécies pra incorporar no plantel do bioparque, espécies que não se encontram nos aquários ainda, coletar material pra fazer estudos sobre a parte genética, sobre a parte de nutrição e incorporar material em coleção zoológica”, explica.

“Nós estamos num ambiente de águas cristalinas, muito preservado, então nós conseguimos fazer nossas pesquisas e estudar o comportamento dos peixes num ambiente natural”, diz.

Parceria

A (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) firmou em setembro deste ano um acordo de cooperação visando intercâmbio técnico-científico e cultura entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval acordo de cooperação técnico-científico.

A finalidade é incrementar o conhecimento científico, intercâmbio técnico entre as partes, desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa e fomento das mentalidades marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.