Parada LGBT+ de Campo Grande celebra 20 anos de diversidade e resistência no próximo sábado

Neste ano, a parada LGBTQIAPN+ será realizada no dia 22 de julho e conta com mais de 30 atrações regionais

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Parada LGBTQIA+ em Campo Grande
Parada LGBTQIA+ em Campo Grande (Foto: ATMS)

A 20ª edição da Parada LGBTQIAPN+ de Campo Grande já tem data definida. No próximo sábado, 22 de julho, a partir das 14 horas, a Praça do Rádio Clube se encherá de cores para celebrar a diversidade e a luta contra a LGBTfobia.

A programação inclui diversos artistas campo-grandenses, são eles: Crew Drag CG, Hands Up MS, Narciso, Abhnerrr, Lauanda Dumor, Gaga Funkeira, Karla Mela, Miss Violence, Lady Afroo, Baiflufaga, Fábio Jara, Depieri b2b Deumatch, Nuala Lobo, Gustavo Freitas, Beca e Gaia Arte, Deh Leão, Ricke, Ruschel, Hellen Kadory, Thysmmy Kyssmmy, Yasmin Fontes, Anastadence, Luna Negra Cia de Dança, Imperatriz Yara, Duo R(Existência), Kiara Kido, Georgia: O Anjo Azul, Silveira, Bredavi, Sarah Rodrigues, Bela Mortis, Manuzera, Allan Gabriel, Voguelicious, New Dance Docer e Bateria G.R.E.S Deixa Falar.

O evento é realizado pela ATTMS (Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul), patrocinado pelo Ponto Bar e com apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura Esporte e Cidadania Subsecretaria de Políticas Públicas para a População LGBTQIA+.

Parada LGBT
Parada LGBT realizada em Campo Grande no ano de 2009 (Foto, divulgação)

A coordenadora de Políticas Públicas para a comunidade LGBT+, Cris Stefanny destaca que todo o processo histórico de existência da Parada foi construído com muita luta negações resistência e bravura mas também com a obtenção de ganhos políticos e sociais imensuráveis.

“Esses ganhos se consolidam com a criação de órgãos de governo para atender as pautas LGBT+ criação de leis decretos entre outras ações que hoje nos garantem inclusão e visibilidade” ressalta.

Para ela a realização da 20ª edição da parada mostra que todo o esforço ao longo dos anos valeu a pena.

“Penso que se resume em ‘deu certo’, pois na terra do agro do ‘boi e da soja’ foi plantado em 13 de janeiro de 2001 a semente (ATMS – Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul) que virou essa imensidão de frutos e ganhos nunca pensado para nosso estado” afirma Cris Stefanny.

Thallysson Perez um dos produtores do evento e sócio-proprietário do Ponto Bar ressalta a satisfação em participar como patrocinador do evento por mais um ano.

“O Ponto Bar é mais que um espaço de entretenimento. Neste primeiro ano de empreendimento já mostramos que estamos em Campo Grande também para apoiar as causas da nossa comunidade. Poder patrocinar o maior evento LGBT+ da Capital é especial para mim e para toda a nossa equipe”, explicou.

Parada LGBT
Parada LGBT ficou três anos suspensa devido à pandemia de Covid-19 (Foto, divulgação)

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