Moradores de Campo Grande se irritam com sucuri do Bioparque Pantanal
Ciumeira? Entenda porque a sucuri do Bioparque Pantanal está causando irritação aos visitantes e se tornou alvo de reclamações e xingamentos como “essa vaca”
João Ramos –
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Cansaram dela? Gaby, a sucuri do Bioparque Pantanal, está irritando os campo-grandenses que visitam o Aquário nos altos da Avenida Afonso Pena. Isso porque a notícia de que a tímida cobra deu às caras e interagiu com os visitantes na última semana causou a maior ciumeira.
É que a sucuri, da espécie verde (Eunectes murinus), nunca chega perto do vidro quando tem gente olhando seu tanque, mas fez isso em um raro momento nos últimos dias. Assim, a atitude impressionante da serpente surpreendeu a população que visitava o espaço.
Na ocasião, Gaby nadou, subiu no vidro, se ergueu e fez algumas “acrobacias” animais para quem espiava o tanque.
Veja o momento em que sucuri do Bioparque Pantanal perde a vergonha:
Só que moradores que não conseguiram viver essa experiência ficaram enciumados pelo fato dela ter aparecido “só para alguns”.
“Fui lá duas vezes e ela estava escondida em uma folha. Quem conseguiu ver ela teve muita sorte”, “Ontem fui lá e ela só escondida, bicha sem graça”, “Eu fui lá 2 vezes. Uma ela estava escondida e a outra estava enrolada”, foram alguns dos comentários dos campo-grandenses, usando emojis furiosos e irritados com a sucuri.
E o descontentamento não para por aí. Até ofensas estão sendo proferidas para a pobre Gaby. “Fui duas vezes e essa vaca não apareceu”, “Eu não consegui ver, ela estava escondida no tronco”, “Quando fui ela se escondeu” e “Vi muita criança batendo nos vidros… nossa! Todo lado vi isso, não fiquei muito tempo lá dentro. Me senti incomodada e já fui embora logo”, relataram mais moradores de Campo Grande.
E você, já conseguiu ver a sucuri do Bioparque Pantanal?
Sucuri do Bioparque Pantanal
Da espécie sucuri-verde (Eunectes murinus), Gaby tem em torno de 3 metros de comprimento e veio de um local de preservação da fauna do Pará. Conforme o biólogo Allyson Favero, a serpente foi resgatada com ferimentos ainda bem jovem.
“Ela chegou com alguns machucados, provavelmente foi capturada. Teve os primeiros atendimentos e criaram ela [no Pará], já que provavelmente não tinha capacidade de voltar a natureza”, diz. Mas, por ser criada com a presença humana, fazer seu manejo não é uma tarefa difícil. “[…] ela é bem calma, não se assusta com a presença de pessoas”, conta o biólogo.
Segundo o Bioparque, essa espécie de sucuri é a maior serpente do mundo em volume corporal, podendo ultrapassar os 6 metros. Sua expectativa de vida é de 10 anos em ambiente natural e de 30 anos em cativeiro.
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