“Na madrugada do dia 5 de março encontrei esta cachorrinha no pátio do meu condomínio, no cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Afonso Pena. Acredito que ela tenha entrado no momento que algum carro passou pelo portão. Estava muito magrinha e não tive coragem de colocá-la de volta na rua. Acolhi em meu apartamento, que já tem três gatos, para durante a manhã levá-la ao veterinário”, afirmou a bióloga Larissa Oliveira, de 40 anos.
O relato é do momento do resgate. Desde então, Larissa conta que está sendo apurado um possível abuso na cadela e também fala dos gastos, em torno de R$ 2,6 mil até o momento. “Eu fui dar banho nela, naquela mesma madrugada, quando notei que ela tinha uma lesão no ânus, que me fez suspeitar que ela poderia ter sido abusada”, relembrou.

Ao levar no veterinário, o animal precisou ficar internado. “Foram feitos vários exames. No ultrassom foi constatado que ela tinha um verme no rim chamado Dioctophyme renale, que come o órgão. Também não foi descartado o abuso e ela precisou fazer uma cirurgia para remover um dos rins e ainda aproveitamos a cirurgia para castrá-la”, comentou Larissa.
Sobre a lesão do ânus, ainda não foi possível realizar o exame citopatológico. “Ainda está inflamado e isso pode influenciar no resultado do exame. Ela teve alta da clínica no dia no dia 12 e está sob meus cuidados”, explicou.
Ainda de acordo com a Larissa, o custo de internação e cirurgia foi de R$ 2.676,65. “Já consegui arrecadar R$ 1.610 em doações. Preciso de alguém para adotá-la, após o período de recuperação da cirurgia. No dia 20 ela volta ao veterinário para a retirada dos pontos e nova avaliação”, comentou.
Já apegada ao animal, Larissa conta que comprou um macaquinho de pelúcia e o cão adora. Sobre nomes, ela diz até chegou a escolher um, ao lado do namorado, mas, não a “batizou” ainda. “Preferi não dar nome por enquanto. Eu e meu namorado cogitamos chamar de Tubaína, porque ele tem uma pitbull chamada Paçoca, mas, ainda não decidimos”, brincou.
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