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MidiaMAIS

Família campo-grandense passa perrengue em São Paulo para mãe de 62 anos ver Coldplay

O aniversário dela foi comemorado no estádio Morumbi, onde a banda iniciou turnê pelo Brasil em 2023
Cassia Modena -
Idalia, a aniversariante, as filhas e o genro (Fotos: Acervo/Pessoal)

Pontinhos na multidão que assistiu ao show da banda Coldplay no estádio Morumbi, na noite desta terça-feira (14), a família Veiga saiu de Campo Grande para comemorar no evento os 62 anos de sua matriarca. Foi uma aventura emocionante do começo ao fim: desde a ida até o local debaixo de chuva e atravessando alagamentos, até quando puderam viver o momento cantando juntos os hits da banda.

Idalia Francisca foi quem ganhou o presente. Oficialmente, a data é 15 de março, esta quarta-feira. Aposentada, ela teve o privilégio de realizar o sonho de ver sua banda preferida de perto num dia em que a maioria das pessoas está tocando a rotina. E o melhor de tudo é que estava acompanhada das pessoas que mais ama.

Idalia fazendo coração para Chris Martin

A maquiadora Stéfanny foi uma das filhas responsáveis por organizar a ida. Ela comprou os ingressos logo que as vendas começaram e dali já viu as passagens aéreas e reservas de lugar para ficar. “Eu vejo tudo com antecedência. Gosto sempre de programar: onde vou ficar, quais lugares quero conhecer… Acabo me organizando antes para não pagar mais caro e não ter surpresas”, conta.

Mas a surpresa acabou vindo de outro jeito. O dia em começou lindo, mas o tempo virou e dificultou um pouco as coisas. Além disso, outro fato inesperado foi a cantora Sandy surgir no palco e cantar “Magic” e “Quando você passa (turu-turu) acompanhada pelo piano de Chris Martin, vocalista da Coldplay.

A filha conta

Stéfanny narrou com detalhes ao MidiaMAIS a saga da família e o que achou do show internacional:

O dia amanheceu lindo em São Paulo. Saímos durante a manhã confiantes que o restante do dia seria assim e que seriamos os sortudos que não pegaram chuva no show do Coldplay (um clássico, porque Chris Martin parece que faz a dança da chuva quando vem ao ). Engano nosso.

Assim que saímos do apartamento, às 15h, o tempo fechou e ficou chuvoso. Era impossível chegar em qualquer lugar sem se molhar. Como ir de era uma ideia muito arriscada por conta do trânsito com chuva, fizemos como a maioria e fomos de . Dentro, era impossível não observar que todos ali, senão a maioria estava indo pro show.

Assim que avistamos a saída, já aglomerava uma galera colocando as capas de chuva e nos preparativos, só que o que ninguém imagina é que do metrô até o estádio seriam mais de 30 minutos andando. E assim fomos todos, naquela chuva que não era fina, era chuva da brava.

Registro da família na fila

Saímos bonitinhos e durante o caminho vivemos o processo de enfeiamento, hahaha. Cabelo molhou, casacos molhados, calça ensopada, o tênis nem se fala porque durante o caminho tinham várias partes alagadas que tínhamos que passar. Assim chegamos ao estádio, ensopados e com capas rasgadas.

Nós ficamos na fila durante uns 30 minutos também, estávamos de arquibancada e escolhemos um lugar ao lado do palco. Antes das apresentações, eles colocaram artistas pra tocar e também o público pode participar andando nas bicicletas e dançando nas plataformas de gerar energia, o que deixou tudo bem divertido, já que a proposta da banda é usar energia limpa e sustentável pra que o aconteçam.

Stéfanny à frente da multidão

A apresentação começou às 20h45. Nesse momento já não chovia mais, pudemos aproveitar o espetáculo que é viver a experiência de ver todas aquelas luzes, a música e o Chris Martin, que se mostrou um ser humano incrível.

A banda tem várias músicas famosas, mas as que eu mais gosto são a ‘Yellow’ e ‘Fix You’, esta última a música que fechou o show. Eu estava esperando o Seu Jorge na programação, mas, pra nossa supresa, foi a Sandy que surgiu cantando “Magic” e depois “Turuturu” com o Chris no piano acompanhando. Todo mundo foi à loucura quando começou.

Foi simplesmente maravilhoso viver esse momento, eu vim com a minha família pra comemoramos os 62 anos da minha mãe. Ela ama a banda e foi a primeira vez dela num show grande como esse, então o show em si é feito pra que seja especial, tocante e visualmente marcante. Ver minha mãe curtindo e vivendo essa experiência deixou tudo mais rico e intenso.”

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