De cliente na infância a funcionário, Bruno conheceu Thomaz por trás do balcão
Cliente desde os nove anos de idade, publicitário diz que anos depois foi contratado para trabalhar com a família e diz que possui grande admiração. Patriarca da família e do negócio, Edson Thomaz faleceu na última segunda-feira (11)
Graziela Rezende –
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A lanchonete fica a uma quadra e meia da antiga escola e é o endereço que Bruno Sartori ia quase todos os dias, após as aulas, desde quando tinha nove anos de idade. Já na esquina, enquanto caminhava pela rua Sete de Setembro, região central de Campo Grande, sentia o cheirinho das famosas esfirras e outros salgados oferecidos para a clientela.
Anos depois, a vida lhe trouxe um presente e ele foi contratado como publicitário do local que tanto amava frequentar na infância. De cliente a funcionário, hoje com 37 anos, Bruno tem muitas lembranças e diz que conheceu José Thomaz por trás do balcão. O empreendedor, que veio do Líbano, faleceu na última segunda-feira (11), aos 98 anos.
‘Lá era um corredorzinho’, diz publicitário
“Lembro da lanchonete dele, na Sete, quando era um corredorzinho. Eu chegava cheio de fome. São lembranças muito pessoas que tenho, era criança quando comecei a frequentar o local. E o seu Thomaz [José Thomaz] era sempre muito atencioso e carinhoso, não só comigo, mas, com todas as pessoas que iam na lanchonete dele”, afirmou o publicitário ao MidiaMAIS.
Já no ensino médio, Bruno diz que fez amizade com um dos netos dele, já que estudam juntos e aí se tornaram amigos. “Foi assim que eu acabei conhecendo ainda mais o seu Thomaz, como o avô do meu amigo. E aí, anos depois, já como profissional na área de publicidade, atendi a loja durante cinco anos e pude conviver e conhecer muito mais daquilo que eu desfrutei durante o tempo de criança”, argumentou.
Conforme Sartori, o trabalho possibilitou a ele ver como funcionava a produção dos salgados e, muito mais importante, como era o conceito de não ter comanda, ficha e de que forma funcionava este controle, esta “confiança no cliente” e a vivência atrás do balcão.
“Eu vi ali uma empresa familiar de verdade, que cresceu e tem o tamanho que tem hoje. É toda gerida pelos próprios irmãos e netos, então, foi um trabalho maravilhoso que eu tive e que me fez conhecer esta relação e esta forma de trabalho deles e é muito gratificante poder trabalhar em um lugar que você foi cliente durante tanto tempo e tem uma admiração tão grande”, finalizou.
Veja a homenagem para família Thomaz:
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