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Algo no Bioparque Pantanal tem chamado mais atenção que os animais: ‘estão olhando’

Todo mundo para o que está fazendo e fica impossível prestar atenção nos animais quando isso acontece no Bioparque Pantanal
João Ramos -

Apesar do Bioparque contar com mais 300 espécies de animais no plantel, neste fim de ano, a verdadeira atração tem sido outra. É que, quando eles aparecem, não tem jeito – roubam a cena e ninguém consegue prestar atenção em peixes, arraias ou . Já sabe quem está roubando os holofotes? Sim, são eles, os mergulhadores que limpam os tanques do complexo.

Lotado nos últimos dias do ano, quando muita gente está de recesso e de férias, o Bioparque está tendo dias bem movimentados antes de também fechar as portas do dia 31 a 8 de janeiro para manutenções internas. Por isso, afim de aproveitar os últimos dias, conforme o complexo, “os não param de chegar”.

Tanque de Gaby sendo observado por visitantes - (Fotos: Reprodução, Bioparque Pantanal)
Tanque da sucuri sendo observado por visitantes – (Fotos: Reprodução, Bioparque Pantanal)

Gaby, a sucuri mais famosa de Mato Grosso do Sul, também tem feito sucesso. Após meses “apagadinha” e até ofuscada pela loba Delinha durante algumas semanas, a anaconda pantaneira voltou a gerar fila e empurra-empurra entre os visitantes para ser vista e fotografada.

Mas nada chama mais atenção quando os mergulhadores aparecem nos tanques fazendo a manutenção dos mesmos. Assim que eles surge em meio aos animais, viram a principal atração. Todo mundo para o que está fazendo para observar o trabalho, tirar foto e contemplar a cena, da mesma maneira como visitantes observam “sereias” em tanques de outros aquários pelo mundo.

Mergulhador roubando a cena - (Foto: Reprodução, Bioparque Pantanal)
Mergulhador roubando a cena – (Foto: Reprodução, Bioparque Pantanal)

Quando saem dos recintos aquáticos, os mergulhadores deixam pegadas que também chamam atenção nos corredores do complexo. Após visitantes verem um longo “caminho” molhado de pegadas pelos corredores do Bioparque Pantanal, o ponto turístico optou por esclarecer a situação.

“Já viram essas pegadas pelo complexo? São dos nossos mergulhadores se deslocando para fazer a manutenção nos taques”, elucidou o Aquário, explicando que as marcas realmente são deixadas por humanos e não por nenhum animal que escapou do tanque em que vive.

Mas, afinal, como é feita a limpeza dos 31 aquários que estão em exposição ao público?

O primeiro ponto a ser ressaltado é que o trabalho de limpeza dos tanques é feito por quatro profissionais capacitados em diferentes áreas de formação, como biólogos e aquaristas. Os mergulhadores possuem anos de prática em mergulho e toda vez que descem em algum aquário contam com um colega na parte de fora do tanque para dar suporte, caso aconteça um imprevisto.

A limpeza em cada tanque exige tempo e trabalhos diferentes, a depender da especificidade do aquário, como mergulhos rasos ou com alguns metros de profundidade. Por exemplo, no tanque com peixes da Europa, em que a temperatura varia entre 18°C e 20°C o ano inteiro, são usadas três camadas de roupa de material neoprene para garantir o conforto térmico do mergulhador. 

Já no aquário com peixes amazônicos, que precisam de temperaturas elevadas, o serviço não exige tantas camadas de vestimenta. 

Se o espaço é pequeno, a manutenção é finalizada no mesmo dia. Caso seja maior, como é o caso dos tanques externos, a limpeza pode levar até dois dias para ser concluída. Cada mergulhador pode ficar até quatro horas por dia dentro da água. Confira os detalhes:

Curso de mergulho 

Os mergulhadores do Bioparque são certificados com um curso de mergulho, com horas teóricas e práticas. Na formação é ensinada a maneira correta de colocar o equipamento e como fazer um mergulho correto para o bem-estar dos profissionais e dos animais. 

O Bioparque Pantanal conta atualmente com quatro mergulhadores para fazer a manutenção, mas a diretora afirma que a equipe de manejo, que cuida da alimentação e também já fez o curso de mergulho, também pode complementar o trabalho nos tanques. 

“São equipes integradas, porém cada um tem suas particularidades. Mas a equipe de manejo também fez o curso de mergulho e, eventualmente, se precisar, eles podem dar um suporte”, conta a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

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