Aaaara! 1 ano após a estreia, remake da novela Pantanal deixou legado para Mato Grosso do Sul

1 ano atrás, o Brasil sentava no sofá para acompanhar a estreia da novela “Pantanal”, que virou mania nacional e projetou Mato Grosso do Sul para o mundo

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Juliana Paes (Maria Marruá) e a onça Matí em cena marcante do remake de "Pantanal" – (Fotos: TV Globo/Reprodução)

Estreia do remake da novela “Pantanal” e abertura do Bioparque. 28 de março de 2022 foi um dia que entrou para a história de Mato Grosso do Sul. A data completa 1 ano nesta terça-feira (28) e, 12 meses depois das estreias, o Estado ainda aproveita o legado, tanto da trama, que terminou em outubro, como do Bioparque, que segue em pleno funcionamento.

Em relação ao folhetim, um ano atrás o Brasil começava a ver Mato Grosso do Sul todos os dias, de segunda a sábado, no horário mais nobre da TV Globo. “Pantanal” não demorou nada a emplacar e virou mania nacional, ditando costumes e gírias. Belas imagens, personagens caricatos, mas carismáticos, e uma história consideravelmente bem amarrada… tudo isso fez a obra conquistar o país.

Novela Pantanal emocionou com onça e sucuri

Sul-mato-grossenses acompanharam as sagas das famílias Leôncio e Marruá orgulhosos do que viam na telinha e se emocionavam a cada capítulo, sem se importar com os estereótipos. Todavia, o Brasil inteiro se encheu de MS, que ainda não é totalmente dissociado de Mato Grosso, mas que avançou consideravelmente na questão do reconhecimento geográfico por conta do folhetim.

A mulher que virava onça, o velho que se transformava em sucuri… com esses e muitos outros elementos regionais, a regravação da história inventada por Benedito Ruy Barbosa agradou e conseguiu atingir em cheio a audiência, sendo a maior da década para uma novela.

Assim, pouco mais de 6 meses no ar e 167 capítulos foram o suficiente para a trama sul-mato-grossense ficar eternizada no imaginário brasileiro. “Aaaaara”, “réiva” e “quérimbora” são alguns dos bordões que pegaram e ainda são reproduzidos por aí.

Desse modo, o interesse do país também aumentou consideravelmente sobre a região, impactando diretamente no setor de turismo de Mato Grosso do Sul. Logo, qual o real legado deixado pela novela para o Estado um ano após a estreia do folhetim?

Em entrevista ao Jornal Midiamax, Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), comenta o saldo que MS herdou de “Pantanal”.

O legado da novela Pantanal para MS

De acordo com Bruno, o bioma pantanal teve um aumento considerável de taxa de ocupação e de visibilidade por causa da trama. “A visibilidade do pantanal está lá em cima. E, a reboque, vieram outros destinos. Porque o fluxo em Bonito também cresceu muito e vamos continuar aproveitando”, garante o especialista em ecoturismo.

“Foi um hype muito grande. Soubemos aproveitar muito bem, fizemos ações concomitantes com a trama desde o início do ano. Trouxemos atores que participaram da primeira versão, potencializamos a imagem do pantanal por conta da novela”, relata Wendling.

O diretor-presidente da Fundtur conta ainda com a exibição internacional de “Pantanal”. “A novela vai continuar sendo reproduzida em outros países e podemos agora avançar para essa questão internacional desses lugares que vão projetar ‘Pantanal’. Porque aí a imagem do nosso Estado vai começar a circular na América do Sul, Europa… e, com isso, os visitantes devem continuar vindo”, pontua.

Bruno também afirma que a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul apostará em “campanhas de manutenção” para este ano, como estratégia para seguir aproveitando o “hype”. “Assim, vamos tentar trazer alguns atores do remake e da versão original para reviverem isso com um outro olhar”, revela.

Para 2023, tem nova novela em MS, mas não no Pantanal

Em 2022, Mato Grosso do Sul se consolidou como um inquestionável sucesso, e em 2023, o Estado voltará para o horário nobre da TV Globo. Isso porque, o autor de novelas Walcyr Carrasco usará MS como cenário para sua próxima trama, que será a substituta de “Travessia”.

Prevista para estrear em maio, “Terra e Paixão” apresentará imagens da região de Dourados e Deodápolis para ambientar a história, inspirada na infância de Carrasco. No entanto, a cidade em que a trama se desenrola é fictícia e, talvez, Mato Grosso do Sul nem seja mencionado.

Ainda assim, o Estado, mais uma vez, estará sendo projetado para todo o Brasil, que está sabendo que o folhetim gravou cenas em MS. Com a perspectiva da Fundtur, a exibição internacional do remake de “Pantanal”, o Bioparque Pantanal como ponto turístico e outra novela exibindo cenários sul-mato-grossenses, MS deve continuar despertando interesse por um bom tempo.

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