O início da pandemia de coronavírus foi um verdadeiro pesadelo para todas as pessoas, uma vez que não havia pesquisas, estudos ou comprovações de tratamento perante um vírus tão letal e desconhecido. A ciência, então, tomou à frente da situação e reverteu esse cenário com a criação do imunizante e a aplicação da vacinação em massa.  

A emoção foi igualmente grande para a Liana Peres Duailibe. Há exatos 12 meses, a pneumologista se consagrou como a primeira médica do Unimed a tomar a dose inicial da vacina. Atuante na linha de frente desde o início da pandemia, para ela, a data 20 de janeiro ficará guardada para sempre na história.

“Foi um sonho depois de tanto sofrimento receber a vacina, ela representa a nossa defesa”, lembra a especialista. Na época, quando todos pareciam perdidos, a esperança já havia chegado à Capital com as vacinas encaminhadas para as unidades de saúde. No dia 20 de janeiro, o hospital deu início à vacinação em parte dos profissionais da saúde que atuavam na linha de frente.

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Ana Carolina Delfino recebeu as primeiras doses da vacina (Foto: Divulgação)

A data também foi um marco muito importante para a enfermeira Ana Carolina Delfino, uma vez que as primeiras doses foram recebidas por ela. “Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida saber que fiz a diferença na vida de algumas pessoas”, conta Ana, emocionada.

Em um ano, o cenário mudou muito. Na época, Campo Grande vivenciava picos de mortalidade e lotação máxima nas UTIs. Hoje, nesta quinta-feira (20), a Capital já aplicou a 3ª dose em boa parte da população e segue com a imunização infantil.

Pode-se dizer, então, que os moradores respiram com mais tranquilidade. Porém, apesar do avanço, especialistas reforçam as medidas de segurança.

Os cuidados continuam

Feliz com a conquista do último ano, a pneumologista Liana Peres Duailibe ainda faz um apelo. “As pessoas devem se vacinar e isso já se mostrou efetivo, mas não podemos nos esquecer de usar máscara, da lavagem das mãos e evitar aglomerações. O fato da vacinação existir não pode desmistificar os cuidados de biossegurança que devemos ter”, conclui.