Zaquieu (Silvero Pereira) voltou à fazenda de Zé Leôncio esta semana na novela “Pantanal“. Assim que encontrou o dono, o personagem foi chamado de “porqueira”. Para quem não conhece os dialetos sul-mato-grossenses, a situação pareceu preconceituosa e o personagem de Marcos Palmeira foi acusado de homofobia.
“Porqueira por que? Só porque ele [Zaquieu] é gay?”, indagou uma telespectadora de São Paulo nas redes sociais. Outro internauta carioca também questionou a fala: “Bizarro o Zaquieu chegar e ser chamado de porqueira pelo Zé Leôncio”. “Morro quando o Zé Leôncio chama alguém de ‘seu porqueira’ que ódio”, declarou mais uma.
O cumprimento foi mal interpretado e visto como um comportamento homofóbico por parte do fazendeiro. No entanto, é comum e, dependendo, até “carinhoso” na linguagem pantaneira chamar alguém querido por esse dialeto.
É aí que os sul-mato-grossenses entraram em cena, começaram a explicar o contexto e avisaram aos desavisados que não se tratava de uma ação vexatória e “representava bem” o interior.
Apesar da justificativa sul-mato-grossense, o termo “porqueira” é uma faca de dois gumes e também vem sendo usado de forma depreciativa no folhetim, do mesmo modo como também acontece em Mato Grosso do Sul.
A dupla significação da palavra pode ter ajudado a embaralhar a cabeça de quem não conhece a cultura e os tradicionais costumes do Estado. Confira outras vezes em que o termo “porqueira” repercutiu por aparecer na novela “Pantanal” de forma negativa:
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