Fala Povo pergunta: campo-grandense gosta de ‘rachar’ conta com o crush na hora do encontro?

Imagine o seguinte cenário: uma pessoa convida outra para sair. Com direito a carona, jantar especial e drinks deliciosos, a conta do pedido chega para todos. E no final desse encontro, quem é que paga a conta? Muitas pessoas acham ser um momento constrangedor, enquanto outras fazem questão de pagar tudo. Já outros casais afirmam que dividir a conta é sinônimo de parceria. Mas de qual time os campo-grandenses são a favor?

Pensando nisso, o MidiaMAIS foi até o centro da Capital para conversar com os moradores e entender suas opiniões sobre o assunto. Afinal, muita coisa mudou de uns anos para cá. Além do aumento exponencial na gasolina, alimentação e custo de vida no geral, a conquista de espaço no mercado de trabalho por parte das mulheres possibilitou que elas se sentissem à vontade para participar das despesas.

Sejam casais, solteiros ou ficantes, sempre resta a seguinte dúvida: quem vai pagar por esse date?

Para Diego Buchardt Colegnac, 30 anos, pagar a conta do encontro é gesto cavalheirismo. Visto que o convite normalmente parte dele, se sente à vontade de bancar qualquer consumação. Solteiro, ele afirma perceber uma mudança comportamental nas mulheres nos últimos anos.  

“Tem muitas pessoas que acabam não gostando. Antigamente, normalmente o homem que pagava a conta. Hoje as mulheres fazem questão de pagar a parte delas. Eu sinto isso como um certo tipo de independência e respeito […] se ela quiser rachar a conta, tranquilo. Mas por mim eu prefiro pagar”, revela o comerciante.

Enquanto isso, a cabeleireira Juliely Spiller, de 32 anos, afirma ser importante o casal rachar a conta, especialmente se ambos conhecem a situação financeira do outro. Em um relacionamento sério há dois anos e cinco meses, ela vive isso, na prática.

“Eu sou a favor [de rachar a conta]. Eu penso assim: que cada um tem que pagar a sua, dividir, entendeu? Se eu tenho, eu pago. Se ele tem, ele paga”, relata.

E rachar conta de motel?

Questionada se pensa da mesma forma sobre o motel, Juliely muda de opinião. “Eu acho que motel o homem que tem que pagar, não a gente mulher. Eu acho bem chato, a gente mulher, já vai ficar e tem que pagar? Acho que ele tem que pagar”.

Além disso, Juliely é sucinta ao afirmam que, dentro de um relacionamento, quem ganha mais, paga mais. “Ele ganha mais, eu ganho pouco, ele tem que pagar porque ele ganha mais mesmo”, conclui.

O casal Márcio Abrate, 45 anos, e Sandra Ajala Ximenez, 49, também passeava pelo centro de Campo Grande. Abordados pela equipe de reportagem, ambos afirmaram que dividem a conta. Casados há cinco anos, é uma das atitudes que cria parceria entre os dois.

“Não tem problema nenhum, o direito é igual para todos. Se os dois tiverem condições, é normal rachar a conta em qualquer lugar que vai”, afirma Marcio, que trabalha como produtor de merchadising.

Apesar da preferência de cada um, todos concordam que o que importa mesmo é agradar o ‘crush’ no encontro.

Confira o Fala Povo na íntegra abaixo:

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