A “orgia” de sucuris gravada pelo fotógrafo e biólogo Daniel De Granville em Mato Grosso do Sul virou notícia em todo o Brasil. Depois do sucesso do vídeo mostrando uma fêmea copulando com vários machos, que se revezam no processo, Daniel decidiu publicar uma foto do momento “íntimo” das cobras.

Apesar de parecer uma “orgia” na visão dos seres humanos, para as serpentes, é um processo natural de reprodução. Este, em específico, é um sistema de acasalamento chamado ‘poliândrico’, uma espécie de sexo em grupo para garantir a maior chance de descendentes.

Na imagem abaixo, é possível ver a fêmea (a maior de todas) e os machos, de tamanho muito inferior a ela. “Elas são muito maiores e mais pesadas do que eles, então, às vezes, as pessoas encontram este agregado e pensam que é uma fêmea com seus filhotes, quando na realidade é acasalamento”, explicou o biólogo ao MidiaMAIS.

 
 
 
 
 
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“Pra quem ficou curioso com o resultado fotográfico do vídeo de bastidores das sucuris acasalando que postei esses dias, aí está”, escreveu Daniel na legenda. As imagens foram feitas há alguns anos na região de Bonito, em Mato Grosso do Sul, mas chocaram os seguidores do biólogo. Perplexos com a cena, internautas chegaram a brincar pedindo para que o fotógrafo abra um canal para divulgar mais vídeos do tipo em um site para adultos.

Nos comentários, seguidores do fotógrafo chamaram a sucuri de “safadinha” e perguntaram se Daniel não tem medo das cobras. “Pior que não, rsrsrs! A gente toma todos os cuidados, respeita o espaço dos bichos e acaba se acostumando”, declarou ele.

Veja o vídeo:

 
 
 
 
 
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Reconhecido

Com pós-graduação em jornalismo científico, o biólogo, nascido em Ribeirão Preto (SP), Daniel De Granville trabalha como fotógrafo da natureza, ministra workshops de fotografia e atua como guia para públicos de interesses especiais. Ele já ganhou diversos prêmios com suas fantásticas imagens e gosta de conduzir expedições com objetivos peculiares, como fotografar onças no Pantanal, mergulhar com sucuris ou nadar com botos na Amazônia.

De Granville viveu mais de 20 anos em Mato Grosso do Sul, na região de Bonito. Seus principais trabalhos foram feitos no Estado, em áreas do município turístico e do Pantanal, mas o fotógrafo deixou MS em novembro de 2021. Buscando novos desafios, ele agora vive em Florianópolis e, frequentemente, resgata seus arquivos da época em que residiu em terras sul-mato-grossenses.