Povo se esbalda com festas de Halloween em Campo Grande, que marcam recuo da pandemia

Halloween entrou para o calendário das datas mais importantes para o comércio da Capital Morena

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Looks estilo "The Purge" com direito a sangue falso. Medonho
Looks estilo "The Purge" com direito a sangue falso. Medonho

Popular festa americana, o Halloween tem ganhado cada vez mais espaço em Campo Grande e Mato Grosso do Sul. A data, celebrada em 31 de outubro, coincide com o famoso Dia das Bruxas brasileiro, e a comemoração tende a ser basicamente a mesma.

Com o recuo da pandemia, qualquer coisa tem sido motivo para a maior festança, e o Halloween é perfeito para “extravasar”, soltar a criatividade exibindo fantasias impactantes. É tradição: passado o Dia das Crianças, as lojas já começam a se preparar para as festividades do finalzinho do ano em Campo Grande.

Entre essas comemorações, está o Halloween, que não fica sozinho no pacote. As lojas decidiram não colocar ‘todos os ovos em uma cesta’. Para garantir a clientela, os lojistas têm atuado em três frentes: com artigos natalinos, para o Halloween e também para o dia de finados.  A reportagem do Jornal Midiamax esteve em quatro lojas no centro de Campo Grande e percebeu a movimentação dos funcionários para a montagem das prateleiras com artigos variados.

Gerente de uma loja de variedades no centro, Pedro Magalhães, explica que o objetivo é atender todos os públicos. “O foco é nas três datas juntas. Flores [para Finados] já começaram a vender assim que colocamos para exposição. Artigos de Halloween também e agora a procura por artigos de Natal começou”.

Supervisora de vendas em uma loja de decoração e artesanato, Débora Bandeira revela a perspectiva para 2021. “Esperamos um aumento de pelo menos 10% em relação ao ano passado. As nossas datas mais importantes são o Carnaval, Festa Junina, Natal e agora o Halloween também”, disse.

Fantasias assustadoras

Depois de quase dois anos suspensas, as festas à fantasia retomaram com tudo na Capital. Belos, criativos e aterrorizantes, campo-grandenses deram show de looks para celebrar o retorno da vida “quase normal” depois de tempos tão obscuros.

Alguns eventos, inclusive, já “quebraram tudo” ao antecipar a comemoração e realizar as festonas bem antes do dia 31. Em Campo Grande, a “Colocada”, considerada a maior festa LGBTQIA+ de Mato Grosso do Sul, reuniu produções incríveis cheias de maquiagem, detalhes e glamour para celebrar o Halloween.

O Jornal Midiamax teve acesso a algumas fantasias desfiladas na festa, que aconteceu no dia 22. Confira as melhores:

(Foto: Yan Lorençone Fernandes)
O que você faria se recebesse esse recado? (Foto: Yan Lorençone Fernandes)
Os dois amigos apostaram em maquiagens bem marcantes de caveira e sangue para curtir o Halloween. De visuais macabros e sexys, eles definitivamente foram destaques da noite. (Foto: Yan Lorençone Fernandes)
Mais uma vez, a caveira mexicana aparece para amedrontar – e encantar – a festa de Halloween. (Foto: Yan Lorençone Fernandes)

 

Halloween, fantasia e patins

Fantasias de Halloween não costumam ser nada básicas. Apesar de ornamentais, cheias de acessórios e preparações delicadas, as roupas estilosas não atrapalham a prática dos patins, que exige certa elasticidade e total movimentação para a locomoção com rodas nos pés. Pelo menos é o que garante o patinador Hudson Kassio, conhecido em Campo Grande.

Evento gratuito realizado neste sábado (30), do qual Hudson faz parte da organização, vai misturar a paixão pela adrenalina dos patins, com fantasias extravagantes na Orla Morena. “Dá pra patinar sim, é muito divertido, é um evento muito querido, principalmente pelas crianças. A galera se reúne de patins e fantasia. Esta será a quarta edição”, disse ele ao MidiaMAIS.

 
 
 
 
 
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Sem custos e aberto ao público em geral na Orla Morena, esta é uma das festividades temáticas gratuitas de Halloween que promete bombar este fim de semana. Eventos pagos também vão dominar o feriado prolongado, já que os campo-grandenses terão 4 dias de folga graças ao Dia de Finados, na terça-feira (2).

Sendo gratuito ou não, o importante é celebrar com todos os cuidados possíveis, sem deixar de lembrar que a pandemia ainda não acabou.

*(Colaboraram: Mylena Rocha, Marcos Ermínio e Nathália Rabelo)

 

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