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Para ‘fugir’ de pandemia, médico escreve poema e busca refúgio na literatura de MS

Literatura foi refúgio de Marcos durante os piores momentos da pandemia de Covid-19
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Marcos Estevão dos Santos Moura escreveu livro "Távola de Palavras e Silêncios"
Marcos Estevão é médico psiquiatra (Foto: Raquel de Souza)

A tem o poder de transformar e salvar vidas. Hoje, quarta-feira (20), é comemorado o Dia do Poeta, data que homenageia os responsáveis por descrever universos através dos versos. Mas você conhece o poder da literatura na vida de uma pessoa, desde escritores até leitores? O médico psiquiatra Marcos Estevão dos Santos Moura sabe muito bem essa experiência. Para enfrentar os piores momentos da pandemia de em Mato Grosso do Sul, ele escreveu poemas em busca de abrigo fora do mundo caótico ocasionado pela doença.

Segundo o especialista, o coronavírus afetava a saúde física. Já o medo e o isolamento geraram uma “pandemia” de saúde mental na sociedade. Na hora de se desligar do trabalho, ele teve a ideia de escrever poemas para expressar os sentimentos que, posteriormente, culminaram no seu sexto livro, denominado “Távola de Palavras e Silêncios”.

“Nos primeiros meses, o sofrimento humano foi muito grande, nós sentimos a dor, mas eu uso o que a gente chama de empatia, quem lê meus poemas pode dizer. Eu busco aquilo que o paciente traz e jogo na poesia, então a gente também pode sentir a dor do outro e colocar isso no papel”, resume Marcos Estevão. Na obra, o autor fala dos sentimentos gerados pela pandemia, de emoções humanas e também de temas diversos, como o Pantanal, as amizades e a própria arte.

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Livro “Távola de Palavras e Silêncios” (Foto: Raquel de Souza)

O prefácio do livro é do autor e membro da Sul-Mato-Grossense de Letras Rubenio Marcelo, e a contracapa de Carlos Nejar. Outras inspirações são o paraense Antônio Tavernard e escritores clássicos como Casemiro de Abreu, Gonçalves Dias e Castro Alves.

“A poesia em si já é essa dualidade, o que o poeta compreende do que ele faz não é necessariamente o que o leitor compreende quando lê, a poesia moderna, mais metafórica, deixa esses silêncios entre as linhas que precisam ser completados pelo leitor. Os hiatos, os silêncios, serão a complementação do leitor às palavras”, explica o médico.

Aos interessados, o livro “Távola de Palavras e Silêncios” será lançado em na quinta-feira (21) a partir de 18h na Livraria Lê, localizada na Rua Antônio Maria Coelho, 3.862. Protocolos de biossegurança serão seguidos e o uso de máscara é obrigatório no ambiente.

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