Em bate-papo com Pedro Bial, no programa “Conversa com Bial”, Almir Sater foi questionado pelo apresentador sobre sua ida ao Rio de Janeiro para estudar Direito, na década de 1980.

O comunicador quis saber como ele teve esse destino urbano se nasceu em Campo Grande, e Sater esclareceu. “Meu coração sempre foi do mato. Sempre foi. Eu sempre soube que meu destino é morar no mato, mas quando eu fui pro Rio não foi nem pra ser doutor, foi pra aprender a tocar alguma coisa melhor. Eu já gostava muito de música”, disse o sertanejo.

“E quando fui pra lá, foi a oportunidade. Era um curso que eu poderia passar, não era tão difícil. Escolhi um que, de repente, meu pai ia engolir a isca, aí fui estudar no Rio. Mas meu pai era uma pessoa muito bacana e falou: ‘Direito? No Rio? 10 anos, tá bom?'”, contou Almir.

Ele e Bial caíram na gargalhada com a revelação do fato do passado. Na sequência, o cantor revelou como nasceu sua paixão por seu instrumento preferido. “Mas no terceiro ano eu comecei a tocar muito, eu conheci a viola caipira, por incrível que pareça, no Largo do Machado ali no Rio de Janeiro, pra visitar um amigo meu”, continuou Sater.

“Passando por lá, vi dois violeiros mineiros, ponteando viola muito bem, eu fiquei encantando com aquele som que eu conhecia só de rádio. Aí eu vendi meu violão, comprei uma viola e fui para o mundo da viola”, relembrou o sul-mato-grossense.

Respeito e imponência

Cedendo parte de suas propriedades para as gravações do folhetim, Almir Sater virou uma espécie de entidade entre a equipe. Assim como Marcos Palmeira, o cantor participou da versão original de “Pantanal”, na Rede Manchete, em 1990.

Ali, enquanto o remake é rodado pela TV Globo, Sater é encarado como figura emblemática do mais alto respeito, a quem todos reverenciam e expressam admiração, tanto nas redes sociais, quanto pessoalmente. Não tinha como ser diferente.